Parque Lage (Rio de Janeiro)

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O Parque Lage, antiga residência do senhor Lage, é hoje um parque municipal, onde se encontram diversas cachoeiras. Possui acesso por trilha ao morro do Corcovado.
O Parque Lage é um espaço aberto ao público onde hoje funciona também a Escola de Artes Visuais (EAV).

Localizado no bairro do Jardim Botânico, está próximo à encosta do Corcovado. Seus jardins e matas são parte do Parque Nacional da Tijuca, e sua construção mais famosa é a mansão em estilo eclético, projetada pelo arquiteto Mário Vodrei em 1920, com uma piscina a céu aberto em seu interior.
O suntuoso casarão foi um presente do proprietário Henrique Lage à sua mulher, a cantora italiana Gabriela Besanzoni.

Antes disso, no período colonial, as terras que demarcam o parque abrigaram um engenho de açúcar. No século XIX, a fazenda foi comprada por um britânico que contratou o paisagista conterrâneo John Tyndale para criar um jardim inspirado nos modelos europeus. Foi em 1859 que a propriedade passou para as mãos da família Lage.

Até o fim da década de 1960, quando Henrique Lage teve que se desfazer da propriedade devido a dívidas, o palacete abrigou encontros da alta sociedade carioca.


Saiba mais:

Fundada por Rubens Gerchman, a EAV substituiu o Instituto de Belas Artes, escola de ensino tradicional.

O parque ocupa uma área verde de 52 hectares.

Ruínas do antigo engenho de açúcar ainda podem ser vistas na propriedade.

Há pontes, trilhas lagos e aquários no parque.

O Parque Lage foi tombado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), em 1957.

A EAV desenvolve, desde a sua fundação, em 1975, programas de ensino em arte contemporânea.