Bananal
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cidade, município, estância termal ou turística
Município mais a leste do estado de São Paulo, é um dos 29 municípios do estado com status de Estância Turística. Em 2007 o IBGE estima a sua população em 10.233 habitantes e situa-se a 454m de altitude.
Vamos falar um pouco sobre a riqueza histórica dessa cidade e também da região do Vale do Paraíba.
O Vale do Paraíba sempre esteve nas principais rotas dos viajantes do Brasil Colônia. A ocupação da região data do final do século XVII e início do XVIII, quando o ouro que vinha das Minas Gerais passava por ali, atravessando a Serra do Mar em direção ao porto de Paraty, para ser embarcado para o Rio de Janeiro e Europa.
Ao longo desse percurso foram aparecendo povoados que serviam de pouso e abastecimento para os viajantes e tropeiros.
A primeira fase da ocupação do Vale do Paraíba predominava a lavoura de subsistência, com poucos excedentes para serem comercializados. A situação começa a mudar no século XIX quando a lavoura do café é introduzida na região. Solo fértil e clima favorável atrairam grandes investimentos, principalmente depois da vinda de D. João VI com a corte portuguesa para o Brasil.
Em 1836 Bananal era o segundo maior produtor de café da provícia de São Paulo. Seus ¨barões¨ freqüentavam a corte do Rio de Janeiro, investiam seus lucros no Banco de Londres e até financiavam aventuras como a Guerra do Paraguai. A abundância e a ostentação ficaram para sempre marcadas na arquitetura dos casarões preservados na cidade e nas fazendas da região.
No final do século XIX, o período de prosperidade chega ao fim, as terras outrora férteis, começam a dar sinais de exaustão e a construção da ferrovia Santos-Jundiaí veio facilitar o escoamento da produção de pontos mais distantes do litoral, fomentando assim a expansão da lavoura cafeeira pelo interior do estado de São Paulo. A abolição da escravatura (1888) enfraqueceu definitivamente a produção de café na região. A substituição do café pelo gado não devolveu a lucratividade de antes.
Na década de 50 (século XX) mais um duro golpe, a abertura da rodovia Presidente Dutra, que liga o Rio de Janeiro, então Capital Federal à cidade de São Paulo. A rodovia dos Tropeiros, que corte a região, ficou desativada e as cidades da região iam se tornando ¨cidades mortas¨, como descreveu Monteiro Lobato, que morou em Areias e presenciou parte dessa decadência.
HISTÓRIA
O vale do rio Paraíba sempre esteve nas principais rotas dos viajantes no Brasil Colonial. A ocupação da região data do final do século XVII e início do século XVIII, quando o ouro que vinha das minas gerais passava por ali, atravessando a Serra do Mar em direção ao porto de Paraty, para ser embarcado para o Rio de Janeiro e Europa. Ao longo deste percurso, foram aparecendo povoados que serviam de pouso para viajantes e tropeiros.
A abertura de um novo caminho ligando as minas diretamente ao Rio de Janeiro quase resultou no desaparecimento desses pequenos núcleos. No entanto, com a descoberta de ouro em Goiás e Mato Grosso e com o comércio do gado vindo do Rio Grande do Sul para abastecer a região mineira, o vale do Paraíba voltou a ser passagem obrigatória.
Ainda faltava um caminho por terra entre as Capitanias de São Paulo e do Rio de Janeiro, que evitasse os riscos das viagens marítimas a partir de Paraty. Os planos para sua execução começaram em 1725, mas a estrada só seria concluída na década de 1770. Foi quando o Capitão-Mor de Guaratinguetá, Manoel da Silva Reis, por ordem de Martim Lopes Lobo de Saldanha, do Conselho de Sua Majestade, abriu um caminho 'que compreende vinte e tantas léguas de sertão, que ele fez romper pela serra da Bocaina e Paraíba'. Para povoar aquelas terras e criar 'arranchamentos para comodidade e necessário sustento dos viandantes daquele novo caminho', foram doadas sesmarias aos que haviam se empenhado na construção da estrada. Uma dessas sesmarias, a do rio Bananal, foi destinada a João Barbosa Camargo e sua mulher. Em 1783, o casal manda erigir em suas terras uma capelinha tosca, dedicada ao Senhor Bom Jesus do Livramento. Em torno dela, cresceria o povoado de Bananal. O nome Bananal seria uma corruptela da palavra indígena 'banani', que significa 'sinuoso'. O termo era usado pelos índios para designar o traçado cheio de curvas do rio que passava por ali. Outra versão para a origem do nome relaciona-se com os muitos bananais que existiriam na região.
Na primeira fase de ocupação do vale do Paraíba, predominava a lavoura de subsistência com poucos excedentes para serem comercializados. A situação começa a mudar a partir do início do século XIX, quando a cultura do café, baseada nas grandes propriedades e no emprego da mão-de-obra escrava, chega à região. As terras férteis do vale e o clima propício para o café atrairiam grandes investimentos. O capital necessário para a empreitada havia sido acumulado graças ao incremento do comércio após a vinda de D. João VI e a corte portuguesa para o Brasil, no início do século.
A princípio, os lucros obtidos com o café eram aplicados na compra de mais escravos e na ampliação da lavoura. A vida era austera e as rústicas sedes das fazendas eram cercadas pelo terreiro de café, oficinas e senzala. Em 1836, o segundo maior produtor de café da província de São Paulo era Bananal, que concentrava boa parte dos fazendeiros mais ricos do vale.
Na época do fim do tráfico de escravos, os fazendeiros começaram a sofisticar seu modo de vida. As sedes de fazenda foram transformadas em palacetes, decorados com móveis importados e afrescos de pintores europeus nas paredes. Aumentava o número de escravos usados nos serviços domésticos. Para as festas e passar as entressafras, sobrados luxuosos eram erguidos nas cidades. Bananal chegou a ter duas bandas de música formadas por escravos, especializadas em óperas européias. Esta mudança de hábitos foi influenciada pela presença da corte portuguesa no Rio de Janeiro e mais tarde pela criação do Império. O Brasil já não era mais uma colônia e a emergente e poderosa aristocracia rural adotava o código de conduta, a maneira de morar, se vestir e se expressar da corte francesa, a mais influente da época.
Em Bananal, os 'barões do café' formavam a elite do Império. Com seu dinheiro, depositado nos bancos de Londres, chegaram a avalizar empréstimos feitos pelo Brasil para enfrentar a Guerra do Paraguai. Financiaram a construção da Estrada de Ferro Ramal Bananalense - que passava pelas fazendas mais ricas e iam até Barra Mansa, no Rio de Janeiro - e trouxeram uma estação ferroviária inteira da Bélgica. Por algum tempo, a cidade teve sua própria moeda. Um dos fazendeiros mais poderosos da cidade, Manoel de Aguiar Vallim, dono da fazenda Resgate, teria ao morrer, em 1878, apenas em apólices da dívida pública, quase 1% de todo papel moeda emitido no Brasil.
Mas o período de prosperidade obtido com o chamado ouro verde não demorou a chegar ao fim. No final do século, as terras começaram a dar sinais de exaustão. A abertura da ferrovia Santos-Jundiaí veio facilitar o escoamento da produção de pontos mais distantes do litoral, propiciando a expansão da lavoura cafeeira no oeste paulista. A abolição da escravatura, em 1888, enfraqueceu ainda mais a economia da região. Os filhos dos grandes fazendeiros não conseguiriam manter as fortunas herdadas dos pais. As pastagens para criação de gado tomaram o lugar dos cafezais. No entanto, não seriam capazes de restaurar o poder e a riqueza das famílias de Bananal e de todo vale, mergulhadas em brigas por heranças e perdidas na lembrança do período de glória.
Na década de 50, mais um golpe. A abertura da Via Dutra, rodovia ligando São Paulo ao Rio de Janeiro, praticamente desativou a estrada dos tropeiros, que passava por Bananal, além de Areias, Silveiras, Formoso e São José do Barreiro.Todas elas se tornaram 'cidades mortas' - como escreveu Monteiro Lobato, que morou em Areias e presenciou a decadência da região.
Hoje, Bananal procura se reerguer atraindo turistas, não só para conhecer sua história de pompa e riqueza, cujos testemunhos são os belos sobrados da cidade e os casarões de suas fazendas, como também para desfrutar das belezas naturais da serra da Bocaina, onde fica a maior reserva brasileira de mata atlântica.
Hoje, Bananal vem se reerguendo, atraindo turistas para conhecer sua história de pompa, riqueza e poder, cujos testemunhos estão pelos sobrados da cidade e pelos casarões das fazendas, para desfrutar das belezas naturais da Serra da Bocaina, onde fica a maior reserva brasileira de Mata Atlântica.
Município da Diocese de Lorena.
Conheça com todos os detalhes a história de Bananal, seus dados atuais, estatística sobre o município, sua localização (coordenadas) e muito sobre a preservada mata da região consultando:
www.bananal.sp.gov.br/
www.explorevale.com.br/cidades/bananal/index.htm
www.explorevale.com.br/cidades/bananal/historia.htm
www.cidadeshistoricas.art.br/bananal/index.php
www.viagensmaneiras.com/viagens/bananal.htm
Vamos falar um pouco sobre a riqueza histórica dessa cidade e também da região do Vale do Paraíba.
O Vale do Paraíba sempre esteve nas principais rotas dos viajantes do Brasil Colônia. A ocupação da região data do final do século XVII e início do XVIII, quando o ouro que vinha das Minas Gerais passava por ali, atravessando a Serra do Mar em direção ao porto de Paraty, para ser embarcado para o Rio de Janeiro e Europa.
Ao longo desse percurso foram aparecendo povoados que serviam de pouso e abastecimento para os viajantes e tropeiros.
A primeira fase da ocupação do Vale do Paraíba predominava a lavoura de subsistência, com poucos excedentes para serem comercializados. A situação começa a mudar no século XIX quando a lavoura do café é introduzida na região. Solo fértil e clima favorável atrairam grandes investimentos, principalmente depois da vinda de D. João VI com a corte portuguesa para o Brasil.
Em 1836 Bananal era o segundo maior produtor de café da provícia de São Paulo. Seus ¨barões¨ freqüentavam a corte do Rio de Janeiro, investiam seus lucros no Banco de Londres e até financiavam aventuras como a Guerra do Paraguai. A abundância e a ostentação ficaram para sempre marcadas na arquitetura dos casarões preservados na cidade e nas fazendas da região.
No final do século XIX, o período de prosperidade chega ao fim, as terras outrora férteis, começam a dar sinais de exaustão e a construção da ferrovia Santos-Jundiaí veio facilitar o escoamento da produção de pontos mais distantes do litoral, fomentando assim a expansão da lavoura cafeeira pelo interior do estado de São Paulo. A abolição da escravatura (1888) enfraqueceu definitivamente a produção de café na região. A substituição do café pelo gado não devolveu a lucratividade de antes.
Na década de 50 (século XX) mais um duro golpe, a abertura da rodovia Presidente Dutra, que liga o Rio de Janeiro, então Capital Federal à cidade de São Paulo. A rodovia dos Tropeiros, que corte a região, ficou desativada e as cidades da região iam se tornando ¨cidades mortas¨, como descreveu Monteiro Lobato, que morou em Areias e presenciou parte dessa decadência.
HISTÓRIA
O vale do rio Paraíba sempre esteve nas principais rotas dos viajantes no Brasil Colonial. A ocupação da região data do final do século XVII e início do século XVIII, quando o ouro que vinha das minas gerais passava por ali, atravessando a Serra do Mar em direção ao porto de Paraty, para ser embarcado para o Rio de Janeiro e Europa. Ao longo deste percurso, foram aparecendo povoados que serviam de pouso para viajantes e tropeiros.
A abertura de um novo caminho ligando as minas diretamente ao Rio de Janeiro quase resultou no desaparecimento desses pequenos núcleos. No entanto, com a descoberta de ouro em Goiás e Mato Grosso e com o comércio do gado vindo do Rio Grande do Sul para abastecer a região mineira, o vale do Paraíba voltou a ser passagem obrigatória.
Ainda faltava um caminho por terra entre as Capitanias de São Paulo e do Rio de Janeiro, que evitasse os riscos das viagens marítimas a partir de Paraty. Os planos para sua execução começaram em 1725, mas a estrada só seria concluída na década de 1770. Foi quando o Capitão-Mor de Guaratinguetá, Manoel da Silva Reis, por ordem de Martim Lopes Lobo de Saldanha, do Conselho de Sua Majestade, abriu um caminho 'que compreende vinte e tantas léguas de sertão, que ele fez romper pela serra da Bocaina e Paraíba'. Para povoar aquelas terras e criar 'arranchamentos para comodidade e necessário sustento dos viandantes daquele novo caminho', foram doadas sesmarias aos que haviam se empenhado na construção da estrada. Uma dessas sesmarias, a do rio Bananal, foi destinada a João Barbosa Camargo e sua mulher. Em 1783, o casal manda erigir em suas terras uma capelinha tosca, dedicada ao Senhor Bom Jesus do Livramento. Em torno dela, cresceria o povoado de Bananal. O nome Bananal seria uma corruptela da palavra indígena 'banani', que significa 'sinuoso'. O termo era usado pelos índios para designar o traçado cheio de curvas do rio que passava por ali. Outra versão para a origem do nome relaciona-se com os muitos bananais que existiriam na região.
Na primeira fase de ocupação do vale do Paraíba, predominava a lavoura de subsistência com poucos excedentes para serem comercializados. A situação começa a mudar a partir do início do século XIX, quando a cultura do café, baseada nas grandes propriedades e no emprego da mão-de-obra escrava, chega à região. As terras férteis do vale e o clima propício para o café atrairiam grandes investimentos. O capital necessário para a empreitada havia sido acumulado graças ao incremento do comércio após a vinda de D. João VI e a corte portuguesa para o Brasil, no início do século.
A princípio, os lucros obtidos com o café eram aplicados na compra de mais escravos e na ampliação da lavoura. A vida era austera e as rústicas sedes das fazendas eram cercadas pelo terreiro de café, oficinas e senzala. Em 1836, o segundo maior produtor de café da província de São Paulo era Bananal, que concentrava boa parte dos fazendeiros mais ricos do vale.
Na época do fim do tráfico de escravos, os fazendeiros começaram a sofisticar seu modo de vida. As sedes de fazenda foram transformadas em palacetes, decorados com móveis importados e afrescos de pintores europeus nas paredes. Aumentava o número de escravos usados nos serviços domésticos. Para as festas e passar as entressafras, sobrados luxuosos eram erguidos nas cidades. Bananal chegou a ter duas bandas de música formadas por escravos, especializadas em óperas européias. Esta mudança de hábitos foi influenciada pela presença da corte portuguesa no Rio de Janeiro e mais tarde pela criação do Império. O Brasil já não era mais uma colônia e a emergente e poderosa aristocracia rural adotava o código de conduta, a maneira de morar, se vestir e se expressar da corte francesa, a mais influente da época.
Em Bananal, os 'barões do café' formavam a elite do Império. Com seu dinheiro, depositado nos bancos de Londres, chegaram a avalizar empréstimos feitos pelo Brasil para enfrentar a Guerra do Paraguai. Financiaram a construção da Estrada de Ferro Ramal Bananalense - que passava pelas fazendas mais ricas e iam até Barra Mansa, no Rio de Janeiro - e trouxeram uma estação ferroviária inteira da Bélgica. Por algum tempo, a cidade teve sua própria moeda. Um dos fazendeiros mais poderosos da cidade, Manoel de Aguiar Vallim, dono da fazenda Resgate, teria ao morrer, em 1878, apenas em apólices da dívida pública, quase 1% de todo papel moeda emitido no Brasil.
Mas o período de prosperidade obtido com o chamado ouro verde não demorou a chegar ao fim. No final do século, as terras começaram a dar sinais de exaustão. A abertura da ferrovia Santos-Jundiaí veio facilitar o escoamento da produção de pontos mais distantes do litoral, propiciando a expansão da lavoura cafeeira no oeste paulista. A abolição da escravatura, em 1888, enfraqueceu ainda mais a economia da região. Os filhos dos grandes fazendeiros não conseguiriam manter as fortunas herdadas dos pais. As pastagens para criação de gado tomaram o lugar dos cafezais. No entanto, não seriam capazes de restaurar o poder e a riqueza das famílias de Bananal e de todo vale, mergulhadas em brigas por heranças e perdidas na lembrança do período de glória.
Na década de 50, mais um golpe. A abertura da Via Dutra, rodovia ligando São Paulo ao Rio de Janeiro, praticamente desativou a estrada dos tropeiros, que passava por Bananal, além de Areias, Silveiras, Formoso e São José do Barreiro.Todas elas se tornaram 'cidades mortas' - como escreveu Monteiro Lobato, que morou em Areias e presenciou a decadência da região.
Hoje, Bananal procura se reerguer atraindo turistas, não só para conhecer sua história de pompa e riqueza, cujos testemunhos são os belos sobrados da cidade e os casarões de suas fazendas, como também para desfrutar das belezas naturais da serra da Bocaina, onde fica a maior reserva brasileira de mata atlântica.
Hoje, Bananal vem se reerguendo, atraindo turistas para conhecer sua história de pompa, riqueza e poder, cujos testemunhos estão pelos sobrados da cidade e pelos casarões das fazendas, para desfrutar das belezas naturais da Serra da Bocaina, onde fica a maior reserva brasileira de Mata Atlântica.
Município da Diocese de Lorena.
Conheça com todos os detalhes a história de Bananal, seus dados atuais, estatística sobre o município, sua localização (coordenadas) e muito sobre a preservada mata da região consultando:
www.bananal.sp.gov.br/
www.explorevale.com.br/cidades/bananal/index.htm
www.explorevale.com.br/cidades/bananal/historia.htm
www.cidadeshistoricas.art.br/bananal/index.php
www.viagensmaneiras.com/viagens/bananal.htm
Artigo da Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bananal_(São_Paulo)
Cidades vizinhas:
Coordenadas: 22°44'12"S 44°20'5"W
- Rio de Janeiro 55 km
- Paraty 60 km
- Resende 73 km
- Valença 77 km
- Cunha 85 km
- Petrópolis 115 km
- Nova Friburgo 177 km
- Silva Jardim 182 km
- Macaé 223 km
- Quissamã 282 km
- Vale da Bocaina 2.3 km
- Fecha-a-Porta 4.1 km
- Bom Jardim 5.2 km
- Serra da Carioca 6.8 km
- Serra dos Palmares 8.3 km
- Haras Guanabara 15 km
- Campo Alegre 16 km
- Serra do Caxambu 17 km
- Rialto 18 km
- Serra da Bocaina 36 km