Loteamento "Terramares de Quiçamã" (Quissamã)

Brazil / Rio de Janeiro / Macae / Quissamã
 loteamento, invisível

Em 1974 foi lançado o loteamento "Terramares de Quiçamã", (era assim a grafia da palavra Quissamã naquela época). As famosas Casuarinas que foram usadas para dividir as "Quintas" do loteamento, uma outra planta que também foi utilizada nesta divisão, foi a "Amendoeira". Projetado pelos arquitetos Marcos de Vasconcelos, Ivan de Carvalho e José Quintas. O projeto foi apoiado pela Flumitur (Empresa Companhia de Turismo do Estado do Rio de Janeiro) .

O banqueiro Alfredo Nobre (dono do Banco Nobre) e Hugo Rezende, conhecido do faroeste do mercado de capitais do auge de 1970, titular da Cia. Novo Horizonte Empreendimentos, pretendiam implantar em Quissamã, então Distrito do município de Macaé, uma cidade turística. Como relações públicas ficou o jornalista Sebastião Nery, e Alcides Santos Coelho, o popular Naval, foi encarregado de agenciar os recursos financeiros para financiar aquele projeto. Posteriormente, com o fracasso do projeto e sua consequente falência, os lotes vendidos não foram entregues a seus compradores. Indiciado, em 1983, Sebastião Nery teria seu nome retirado do processo, que corria desde 1976, pois constatou-se que ele seria apenas um funcionário da empresa falida.

Entre os compradores do Loteamento "Terramares de Quiçamã" (Projeto Verde) estavam políticos, empresário e artistas tais como: Tancredo Neves, Delfim Neto, Ermelindo Matarazzo, Artur da Távola, Sérgio Cabral, Erasmo Carlos e Paulo Tapajós.

Fonte: Jornal do Brasil, Ano 1974\Edição 00111 (1) pg.3RJ
Tribuna da Imprensa (RJ) - Ano 1979\Edição 09032 (1) pg.3
Jornal do Brasil, Ano 1983\Edição 00326 (1) pg.3
Tribuna da Imprensa (RJ) - Ano 1974\Edição 07448 (1) pg.5
Cidades vizinhas:
Coordenadas:   22°12'3"S   41°29'48"W
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