Fazenda Alpina (Teresópolis)
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local histórico
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Fazenda Alpina . Antiga e única Fazenda Imperial da região serrana do estado do Rio de janeiro, localizada em Teresópolis . Construída e fundada na segunda metade do Séc XIX pelo então imperador D.Pedro II, tendo sua obra finalizada em 1867. Chamada Bom Jesus do Paquequer no tempo em que pertenceu ao Visconde de Sepetiba, a fantástica propriedade fica perto da sede do Parque Municipal Montanhas de Teresópolis, em Santa Rita e era do governo imperial até 1885, quando foi vendida a Henrique Raffard e Henrique Naegeli, que tinham o plano de ocupá-la com colonizadores suíços, projeto levado a efeito pelo zoólogo Emilio Goeldi, em 1890, quando virou propriedade de seu sogro, o industrial Eugenio Meyer. Conhecida depois por São João do Paquequer ou fazenda do chá, porque era dedicada à plantação de chá inglês nos primeiros anos depois da abertura dos portos com a chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, a propriedade foi, originalmente, de Felismino José do Vale, depois de Aureliano de Souza Coutinho, o Visconde de Sepetiba e, ainda, de José Francisco Foughet, que a vendeu, em 1862, ao servidor público João Bernardo Nogueira da Silva, de quem o governo a sequestrou em 1876, ficando a rica propriedade em poder do Império por nove anos quando por pouco não virou um convento. Alguns anos depois, à convite do Imperador, esta residência fora Habitat do aristocrata e zoólogo Emílio Augusto Goeldi (Ennetbühl, 28 de agosto de 1859 Berna, 5 de julho de 1917). Goeldi chegou ao Brasil com 25 anos, na capital do Império, e foi contratado pelo Museu Imperial, em 1884. Em 1885, foi nomeado subdiretor da Seção de Zoologia. onde, durante cinco anos, desenvolveu estudos sobre répteis, insetos, aracnídeos, mamíferos e aves. Os estudos sobre zoologia agrícola também foram alvo de interesse de Goeldi, que investigou as pragas que atacavam importantes regiões produtoras do Brasil, a exemplo das videiras paulistas e dos cafeeiros do Vale do Paraná. Atraído pela história da ciência, Goeldi elaborou amplo estudo sobre o assunto, a partir de minuciosa investigação de manuscritos, livros e acervos formados por naturalistas que percorreram o Brasil nos séculos XVIII e XIX. Como Goeldi, muitos pesquisadores estrangeiros se fixaram no Brasil. Porém, com a proclamação da república, o Museu Imperial foi transformado em Museu Nacional e passou por uma reforma administrativa que incluía um novo regulamento para o museu, nova tabela de vencimentos e a exigência de "ponto" para os naturalistas. Goeldi estava entre os cientistas que se desligaram do Museu. Sem renda para sustentar a família, Goeldi transferiu-se com a mulher, Adeline Meyer, e com o filho, Walther Eugen, para a terra do sogro na Serra dos Órgãos, o que lhe oportunizou a direção de um núcleo de imigrantes suíços na então Colônia Alpina (atual Teresópolis), no Rio de Janeiro. Esse projeto de colonização rendeu a Goeldi e ao sogro muitas intrigas e dívidas: ambos foram acusados de tirania. Essa passagem da vida de Goeldi foi "esquecida" graças à influência do sogro, Eugen Meyer - rico comerciante suíço radicado no Rio de Janeiro. De 1890 a 1894 morou na Colônia Alpina da Serra dos Órgãos (Teresópolis RJ), onde concluiu as obras: Os mamíferos do Brasil (1893) e As aves do Brasil (1894). No fim do século XIX com a transferência de Goeldi para o Pará , a fazenda é vendida para uma nova família da aristocracia imperial. A Casa Grande está situada em uma área de 600.000.00 m², destaca-se uma belíssima construção típica colonial com 1900 m² de área construída, feita em alvenaria de pedra. com alicerces profundos utilizando óleo de baleia, pedra e cal. Estrutura exuberante circundada por 64 grandes janelas . Ao adentrar-se à residência, depara-se com um grandioso pé direito e, ao percorrer sobre suas largas tábuas originais, caminho de seus 9 cômodos majestosos distribuídos em alas bem definidas, com 9 grandiosas salas, 1 capela, situada dentro do casarão, compreendendo dois ambientes , transforma-se em uma agradável surpresa durante a visita. Altar e imagens originais de época. Era no segundo andar que a família e seus convidados assistiam à missa. 9 banheiros , 1 adega, 1 escritório e 2 cozinhas. Tudo isso envolto por uma belíssima paisagem com espécimes raras de fauna e flora. Vista para dois exuberantes lagos , tendo 1 heliponto para pouso de dois helicópteros simultaneamente. Um marco na história.
Cidades vizinhas:
Coordenadas: 22°19'24"S 42°59'13"W
- Quarteirão Itamarati 24 km
- Quarteirão Westphalia 27 km
- Quarteirão Ipiranga 28 km
- Vila Imperial 28 km
- Quarteirão Palatinato Superior 29 km
- Quarteirão Ingelhein 29 km
- Quarteirão Presidência 31 km
- Quarteirão Medina Sidônia 32 km
- Quarteirão Worms 34 km
- Quarteirão Darmstadt 36 km
- Pedra Alpina 1.3 km
- Parque Natural Municipal Montanhas de Teresópolis 1.5 km
- Condomínio Retiro da Serra 2.1 km
- Assentamento Alpina 2.4 km
- Morro do Timóteo 2.5 km
- Pedra da Avalanche 4.6 km
- Pedra do Taquaril Maior 7.8 km
- Posse 8.5 km
- Pedra do Juriti 9 km
- Pedro do Rio 22 km