Gávea Pequena (Rio de Janeiro)

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 região, invisível

Vasta área situada entre os Morros do Cochrane, Ponta das Andorinhas, Queimado, Boa Vista e da Gávea Pequena, aonde ficam os Rios do Queimado e do Mocke, formadores do Rio Gávea Pequena. Foi ocupada no início do século XIX pelo francês Louis François Lecesne, que nela instalou seu Sítio São Luis, dedicando-se a cultura cafeeira, chegando a plantar 60 mil pés de café, na primeira desse gênero no Brasil. Em 1818 o comerciante holandês Charles Alexandre Von Mocke adquiriu terras ao lado de Lecesne, aonde ergueu a Fazenda Nassau, tornando o maior empreendimento cafeeiro do país, com extensas plantações de 100 mil pés de café e 16 edificações, de que restaram ruínas. A devastação das encostas e do Vale da Gávea Pequena foi intensa, restringindo a mata atlântica aos trechos mais altos. Em 1843 a praga da borboletinha arrasou com os cafezais, marcando o ocaso das fazendas da região. Em 1876 a Repartição de Águas do Governo Imperial-Obras Públicas construiu 9 represas nos mananciais da Gávea Pequena, para captação e abastecimento hídrico, interligadas por encanamento, em atividade até os dias atuais. Com a extinção do ciclo cafeeiro, as fazendas foram desmembradas, parte desapropriada pelo Governo Imperial, e a Floresta da Gávea Pequena retomou o seu lugar. Parte dela foi incorporada ao Parque Nacional do Rio de Janeiro (atual Parque Nacional da Tijuca) em 1961. É atravessada pelas Estradas da Vista Chinesa e da Gávea Pequena, com condomínios e residências ocupando a sua porção oeste, destacando-se a Casa da Gávea Pequena, Residência Magalhães Lins, Sítio Cochrane, Condomínio Gervásio Seabra, residências da Estrada do Córrego Alegre, entre outras.
Cidades vizinhas:
Coordenadas:   22°58'23"S   43°16'8"W
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