Fazenda Capão do Bispo (Rio de Janeiro)
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Avenida Dom Hélder Câmara, 4616
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local histórico, abandonado

Antigo Instituto de Arqueologia Brasileira - IAB / Fazenda Capão do Bispo. Foi sede do Museu Rural e Centro de Estudos Arqueológicos, fundado pelo próprio Iphan e desativado em 2011. Desde então, a casa conta com a boa vontade da Associação dos Amigos do Capão do Bispo para continuar de pé.
Na Avenida Dom Hélder Câmara, em Del Castilho, o número 4.616 parece estacionado no tempo. Por trás do gradil castigado pela ferrugem, adornado por anúncios imobiliários e de prestadores de serviço, levanta-se a Fazenda Capão do Bispo. Plantada sobre um outeiro desde o século XVIII, a casa é o que resta de um dos principais engenhos de cana-de-açúcar das freguesias de Inhaúma, Engenho Velho, Engenho Novo e São Cristóvão, denominação da época.
Capão do Bispo é uma das mais antigas propriedades rurais do Estado do Rio de Janeiro e sua casa, sede da fazenda, é o que sobrou da sesmaria doada por Estácio de Sá aos Jesuítas e a concessão, confirmada pela Corte de Lisboa em 10 de julho de 1565. Abrangia as freguesias de Inhaúma, Engenho Velho, Engenho Novo e São Cristóvão. Era a sede das antigas plantações de cana de açucar das freguesias citadas anteriormente. É exemplar típico da arquitetura colonial brasileira tendo inclusive uma capela
A fazenda ficava na planície suburbana com diversos vales ligeiramente acidentados por baixas colinas, próximos ao Rio Jacaré, Faria e Timbó, foi confiscada dos Jesuítas em 1759 e passaram à Coroa e leiloada a partir de 1761, quando um dos compradores foi o Bispo D. José Joaquim Justiniano Mascarenhas de Castelo Branco, onde ergueu a casa grande da fazenda num capão (porção de mato isolado no meio do campo) sobre um outeiro de 20 m de altura.
Em 1947 foi tombada pelo IPHAN, e desapropriada em 1961, passando ao governo do Estado da Guanabara, sendo a emissão de posse dada em 1969. Nas décadas de 50 e 60 foi invadida por 30 famílias que fizeram do patrimônio histórico, uma cabeça-de-porco chegando a estar ameaçada de desabar. O IPHAN fez um trabalho de restauração na sede que durou dois anos, de 1973 até 1975, e instalau um Museu Rural e Centro de Estudos Arqueológicos.
Em um passado recente o casarão serviu, em função de um convênio com o Governo do Estado da Guanabara e posteriormente com o do Rio de Janeiro e em decorrência dos trabalhos com a DPHA-GB, o IAB ocupou a Casa Rural do Capão do Bispo, fundando o Centro de Estudos Arqueológicos (CEA), em cooperação com o Instituto Estadual de Patrimônio Cultural.
Fonte: "Tombado e abandonado: casarões onde moraram Portinari, Machado de Assis e Monteiro Lobato sofrem com a má conservação" jornal O Globo, por Larissa Medeiros (15/08/2021) oglobo.globo.com/rio/tombado-abandonado-casaroes-onde-m...
Na Avenida Dom Hélder Câmara, em Del Castilho, o número 4.616 parece estacionado no tempo. Por trás do gradil castigado pela ferrugem, adornado por anúncios imobiliários e de prestadores de serviço, levanta-se a Fazenda Capão do Bispo. Plantada sobre um outeiro desde o século XVIII, a casa é o que resta de um dos principais engenhos de cana-de-açúcar das freguesias de Inhaúma, Engenho Velho, Engenho Novo e São Cristóvão, denominação da época.
Capão do Bispo é uma das mais antigas propriedades rurais do Estado do Rio de Janeiro e sua casa, sede da fazenda, é o que sobrou da sesmaria doada por Estácio de Sá aos Jesuítas e a concessão, confirmada pela Corte de Lisboa em 10 de julho de 1565. Abrangia as freguesias de Inhaúma, Engenho Velho, Engenho Novo e São Cristóvão. Era a sede das antigas plantações de cana de açucar das freguesias citadas anteriormente. É exemplar típico da arquitetura colonial brasileira tendo inclusive uma capela
A fazenda ficava na planície suburbana com diversos vales ligeiramente acidentados por baixas colinas, próximos ao Rio Jacaré, Faria e Timbó, foi confiscada dos Jesuítas em 1759 e passaram à Coroa e leiloada a partir de 1761, quando um dos compradores foi o Bispo D. José Joaquim Justiniano Mascarenhas de Castelo Branco, onde ergueu a casa grande da fazenda num capão (porção de mato isolado no meio do campo) sobre um outeiro de 20 m de altura.
Em 1947 foi tombada pelo IPHAN, e desapropriada em 1961, passando ao governo do Estado da Guanabara, sendo a emissão de posse dada em 1969. Nas décadas de 50 e 60 foi invadida por 30 famílias que fizeram do patrimônio histórico, uma cabeça-de-porco chegando a estar ameaçada de desabar. O IPHAN fez um trabalho de restauração na sede que durou dois anos, de 1973 até 1975, e instalau um Museu Rural e Centro de Estudos Arqueológicos.
Em um passado recente o casarão serviu, em função de um convênio com o Governo do Estado da Guanabara e posteriormente com o do Rio de Janeiro e em decorrência dos trabalhos com a DPHA-GB, o IAB ocupou a Casa Rural do Capão do Bispo, fundando o Centro de Estudos Arqueológicos (CEA), em cooperação com o Instituto Estadual de Patrimônio Cultural.
Fonte: "Tombado e abandonado: casarões onde moraram Portinari, Machado de Assis e Monteiro Lobato sofrem com a má conservação" jornal O Globo, por Larissa Medeiros (15/08/2021) oglobo.globo.com/rio/tombado-abandonado-casaroes-onde-m...
Cidades vizinhas:
Coordenadas: 22°53'0"S 43°16'39"W
- Praça do Trem 2.1 km
- Festa de São Jorge 4.7 km
- Iglus de Guadalupe 11 km
- Círculo Militar de Deodoro 13 km
- Esporte Clube do São Bento 18 km
- Antiga Pedreira Vigné 24 km
- rua caminho do velozo 26 km
- Antigo trecho da Estrada do Comércio 36 km
- Represa do Rio D'Ouro 37 km
- Rio de Janeiro 57 km
- Norte Shopping 0.6 km
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- Cemitério de Inhaúma 0.7 km
- Cachambi 0.9 km
- Inhaúma 1.1 km
- Todos os Santos 1.4 km
- Grande Méier 1.7 km
- Engenho de Dentro 2.8 km
- Zona da Leopoldina 4.3 km
- Baía de Guanabara 15 km
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