Catedral Presbiteriana do Rio (Rio de Janeiro)

 catedral, igreja presbiteriana

A Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro é a Igreja-Mãe das Igrejas Presbiterianas do Brasil, pois foi organizada a 12 de janeiro de 1862. A Obra Presbiteriana em nossa Pátria foi iniciada em 1861 pelo primeiro missionário enviado pela Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos e aqui chegou a 12 de agosto de 1859. Homem profundamente espiritual, de ampla visão, o Rev. ASHBEL GREEN SIMONTON soube preparar a terra e, no tempo próprio, lançar a semente. Favorecido esse início por várias circunstâncias, em pouco a obra de evangelização alargava os horizontes e se estendia por todo o território nacional. Começou, então, para a pequena congregação que foi se formando com algumas conversões e adesões, uma peregrinação em busca do local onde se estabeleceria em definitivo. Assim, de 12 de janeiro de 1862 a setembro de 1863, o salão de cultos está no 2º andar da rua Nova do Ouvidor (hoje, Travessa do Ouvidor), 31. A essa altura Simonton recebe a colaboração de mais dois missionários: Revs. Alexandre L. Blackford e Francisco J. Schneider. A segunda sede surge à rua do Cano, 72 (hoje rua Sete de Setembro), 2º andar, onde a já igreja se reúne a•partir de 5 de setembro de 1863. Em 1864, após a morte da esposa Helen, Simonton recebe a colaboração de admirável obreiro leigo - George Chamberlain. E a mudança é feita para a rua do Regente, 42 - A (Regente Feijó). Inicia-se,então, gloriosa fase de intenso progresso que acompanhará sempre a Igreja do Rio. Aí muita coisa importante aconteceu: batismo de Helen, a filhinha de Simonton; o lançamento da IMPRENSA EVANGÉLICA; profissão de fé do ex-padre José Manoel da Conceição; reunião do Presbitério que ordena G. Chamberlain. A quarta sede instala-se no Campo da Aclamação, 49 (Campo de Santana - Praça da República): maio de 1867. No fim desse ano Deus convocaria Simonton à Sua presença, Era um grande e belo edifício. Só o andar térreo não estava a serviço da Igreja. Os cultos eram realizados no primeiro andar. A Escola instalara-se nos fundos. No centro, o depósito de livros. No segundo andar, o Seminário. No terceiro residia o poeta crente Santos Neves. Aparecem os primeiros obreiros nacionais: Antonio Trajano ( o matemático) e Miguel Torres ( o polemista). Várias reuniões do Presbitério aí se realizaram. Em outubro de 1870 encerra-se a peregrinação. Surge a "Barreira". Os sonhos de uma sede própria vão tornar-se realidade. A 9 de outubro de 1870 a Igreja se instala lugar próprio, na Travessa da Barreira, 11, no sopé do Morro de Santo Antônio. Era a quinta sede e, também, a definitiva. Já existia algum dinheiro em caixa para a construção do templo. Esperava-se que aparecesse um terreno conveniente, Quando a Missão soube que estava à venda um terreno à rua da Barreira, 11, depois 15 (hoje, rua Silva Jardim, 23), tratou de adquiri-lo. No terreno havia um barracão (fábrica de velas de cera) e grande área ladrilhada. O barracão foi adaptado e, por três anos, serviu como salão de cultos, com recursos angariados nos Estados Unidos e no Rio, foi construído o templo, consagrado em culto solene a 29 de março de 1874.