Foz do Rio Cambongo-Negunza (Cambongo-Ngunza)
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foz, invisível
Rio Cambongo-Negunza,
Situado na zona centro-litoral de Angola, designado pelo segundo nome na sua parte litoral, mas mais conhecido pelo primeiro nos sectores médio e superior.
De modo idêntico se passa com outros rios e os seus afluentes mais importantes, como sucede com os dois entre os quais se situa a bacia do Cambongo-Negunza, o Cuvo-Queve ao norte e o Cubal-Quicombo ao sul. a enorme complexidade dos traçados fluviais, quer no sector litoral, mais perto do Oceano, onde os elementos da bacia do Cambongo-Negunza atravessam uma faixa de cerca de 28km de largura de materiais mesozóicos e posteriores da Orla Sedimentar, quer no interior, muitíssimo mais vasto, de rochas precâmbricas, metamórficas e eruptivas do Maciço Antigo
Desde as suas nascentes em maciços da Montanha Marginal (altitudes de mais de 2 000m), o rio desce pela escadaria de aplanações até ao mar, chega por um troço de vale encaixado em rochas sedimentares.
Revela nos diversos sectores, também a maioria dos seus afluentes, traçados impostos por estruturas tectónicas, fracturas e falhas, geralmente em redes ortogonais.
Longos troços quase rectilíneos do Rio Cambongo-Negunza são outros testemunhos dessas influências (Cretácico Quaternário).
A superfície de aplanação litoral, incluindo as praias levantadas (altitudes de cerca de 40 a 100m), rasoirando terrenos da Orla Sedimentar e do Maciço Antigo, sobe para leste, gradualmente, até um limite topográfico bem marcado, o da base (altitudes de cerca de 280 a 300m) dos contrafortes ocidentais de uma crista quartzítica NNE-SSW de perfil transversal dissimétrico – a serra do Engelo, com altitudes entre 1 400 e 1 700m –, também ela com falhas, sublinhadas por nascentes de águas termais.
Daquela superfície litoral, na faixa das rochas cristalinas emergem alguns relevos residuais com características de inselberge ou montes-ilhas, que levantam vários problemas, como o da extensão, para ocidente, das formações quartzíticas e do seu desmantelamento, o comportamento dos mesmos materiais nos processos complexos da génese e evolução da extensa linha regional de escarpas N-S contra as quais terminam as superfícies aplanadas da orla litoral. Nos calcários próximos da costa o rio Cambongo-Negunza tem um percurso subterrâneo, por galerias e grutas de grandes dimensões, exsurgindo pouco antes da pequena planície terminal. Não longe do seu vale são observáveis dolinas de vários tamanhos e superfícies lapiezadas. As condições climáticas revelam semi-aridez: a precipitação anual é inferior a 700mm, a evaporação é elevada, a cobertura vegetal é a de um mosaico de savanas, estepes e balcedos xerofíticos, com árvores dispersas ou sem elas.
Situado na zona centro-litoral de Angola, designado pelo segundo nome na sua parte litoral, mas mais conhecido pelo primeiro nos sectores médio e superior.
De modo idêntico se passa com outros rios e os seus afluentes mais importantes, como sucede com os dois entre os quais se situa a bacia do Cambongo-Negunza, o Cuvo-Queve ao norte e o Cubal-Quicombo ao sul. a enorme complexidade dos traçados fluviais, quer no sector litoral, mais perto do Oceano, onde os elementos da bacia do Cambongo-Negunza atravessam uma faixa de cerca de 28km de largura de materiais mesozóicos e posteriores da Orla Sedimentar, quer no interior, muitíssimo mais vasto, de rochas precâmbricas, metamórficas e eruptivas do Maciço Antigo
Desde as suas nascentes em maciços da Montanha Marginal (altitudes de mais de 2 000m), o rio desce pela escadaria de aplanações até ao mar, chega por um troço de vale encaixado em rochas sedimentares.
Revela nos diversos sectores, também a maioria dos seus afluentes, traçados impostos por estruturas tectónicas, fracturas e falhas, geralmente em redes ortogonais.
Longos troços quase rectilíneos do Rio Cambongo-Negunza são outros testemunhos dessas influências (Cretácico Quaternário).
A superfície de aplanação litoral, incluindo as praias levantadas (altitudes de cerca de 40 a 100m), rasoirando terrenos da Orla Sedimentar e do Maciço Antigo, sobe para leste, gradualmente, até um limite topográfico bem marcado, o da base (altitudes de cerca de 280 a 300m) dos contrafortes ocidentais de uma crista quartzítica NNE-SSW de perfil transversal dissimétrico – a serra do Engelo, com altitudes entre 1 400 e 1 700m –, também ela com falhas, sublinhadas por nascentes de águas termais.
Daquela superfície litoral, na faixa das rochas cristalinas emergem alguns relevos residuais com características de inselberge ou montes-ilhas, que levantam vários problemas, como o da extensão, para ocidente, das formações quartzíticas e do seu desmantelamento, o comportamento dos mesmos materiais nos processos complexos da génese e evolução da extensa linha regional de escarpas N-S contra as quais terminam as superfícies aplanadas da orla litoral. Nos calcários próximos da costa o rio Cambongo-Negunza tem um percurso subterrâneo, por galerias e grutas de grandes dimensões, exsurgindo pouco antes da pequena planície terminal. Não longe do seu vale são observáveis dolinas de vários tamanhos e superfícies lapiezadas. As condições climáticas revelam semi-aridez: a precipitação anual é inferior a 700mm, a evaporação é elevada, a cobertura vegetal é a de um mosaico de savanas, estepes e balcedos xerofíticos, com árvores dispersas ou sem elas.
Cidades vizinhas:
Coordenadas: 11°11'19"S 13°51'2"E
- Foz do Rio Cutato 309 km
- Foz do Rio Lunga 636 km
- Base Militar 20 km
- Enseada da Baleia 41 km
- Cabeça da Baleia 44 km
- Baía do Lobito 130 km
- Canata 134 km
- PDIC - Pólo de Desenvolvimento da Catumbela 139 km
- Praia Bebé 141 km
- Delta do Rio Catumbela 141 km
- PDIC - Pólo de Desenvolvimento Industrial da Catumbela 148 km
- Aeroporto de Catumbela (CBT) 149 km
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