Calama
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distrito
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Umas das Primeiras comunidades da colonização de Rondônia.
Criado pelo Decreto-Lei Federal nº 7.470, de 17 de abril de 1945.
História:
"O Padre Jesuita Manuel Fernandes auxiliar do padre João Sam Payo, com os remanescentes da missão de Santo Antônio das Cachoeiras, destruida pelos Mura, fundou próxima a foz do rio Ji-Paraná, em 1742 a missão de Camuan, na qual esteve o bandeirante Manoel Felix de Lima e seus comandados, vindo dos arraias de ouro do alto rio Guaporé, sendo auxiliado pelo padre Fernandes lhe cedendo uma canôa de maior tamanho e víveres, para prosseguir em sua rota rumo à Belém do Grão-Pará. No início do ano seguinte, ante a persiguição dos Mura e as endemias locais, abandonou a missão recolhendo-se com seus companheiros, na missão de Trocano* (atual cidade de Borba), ficando desabitada a foz do Ji-Paraná.
Somente a partir da segunda metade do século XIX, com a atividade extrativista de produção de borracha e a organização de seringais, é que surge propriamente dito, atual vila de Calama, assim mesmo como simles ponto de apôio aos exploradores que se dirigiam ao vale do rio Ji-Paraná e do rio Madeira, não tendo população fixa.
Em 1877 passou a ser sede da empresa Calama S/A de propriedade do espanhol Manoel Antônio Parada Carbacho, possuidora de seringais no baixo e médio Vales do rio Ji-Paraná e dos seringais Campinas e Boa Esperança no rio Madeira totalizando dois milhões de hectares, concedidos por Dom Pedro II, imperador do Brasil.
Construiu casas residenciais, importou da Filadelfia/USA, galpões para armazenagem das pelas de borracha a serem exportadas e mercadorias importadas para abastecimento dos seringais. O povoado tinha um porto movimentado, sua população aumentava e se consolidava. No início do século XX a empresa paraense Ascênsi & Cia comprou a referida empresa e sua concessão. A desvalorização da cotação da borracha no mercado internacinal, acarretando grave crise econômica na amazônia, atingiu Calama levando-a a estagnação. Das suas instalações restou um dos galpões utilizado pela CERON, um casarão na qual residiu por algum tempo o extrativista Joaquim Rocha, proprietário de seringais no rio Ji-Paraná, posteriormente passou a ser casa missionária católica. Novamente experimentou o surto de bem estar econômico durante a segunda guerra mundial com a revitalização dos seringais, terminada essa e normalizadas as relações políticas e comerciais voltando as potências industriais a se abastecerem da borracha asiática com a consequente queda de preço desse produto brasileiro, a gradativa desarticulação dos seringais e a emigração da população. Calama passa a sobreviver da pesca artezanal e da agricultura de subsistência.
Em 1946 o Bispo D. João Batista Costa e padre Francisco Pucci (Chiquinho) construiram na vila uma pequena igreja dedicada a São João.
Sua população no censo de 2000, totalizou 1.915 habitantes (urbana), predominando as de faixa etária de zero a quatorse anos.
O seu nome Calama, foi adotado o de uma ilha na foz do Ji-Paraná dado pelos lusos-paranaenses das bandeiras fluviais do século XVIII, por sua vegetação ser composta em abundância por palmeira Calâmeas.
Fonte: Abnael Machado de Lima"
Criado pelo Decreto-Lei Federal nº 7.470, de 17 de abril de 1945.
História:
"O Padre Jesuita Manuel Fernandes auxiliar do padre João Sam Payo, com os remanescentes da missão de Santo Antônio das Cachoeiras, destruida pelos Mura, fundou próxima a foz do rio Ji-Paraná, em 1742 a missão de Camuan, na qual esteve o bandeirante Manoel Felix de Lima e seus comandados, vindo dos arraias de ouro do alto rio Guaporé, sendo auxiliado pelo padre Fernandes lhe cedendo uma canôa de maior tamanho e víveres, para prosseguir em sua rota rumo à Belém do Grão-Pará. No início do ano seguinte, ante a persiguição dos Mura e as endemias locais, abandonou a missão recolhendo-se com seus companheiros, na missão de Trocano* (atual cidade de Borba), ficando desabitada a foz do Ji-Paraná.
Somente a partir da segunda metade do século XIX, com a atividade extrativista de produção de borracha e a organização de seringais, é que surge propriamente dito, atual vila de Calama, assim mesmo como simles ponto de apôio aos exploradores que se dirigiam ao vale do rio Ji-Paraná e do rio Madeira, não tendo população fixa.
Em 1877 passou a ser sede da empresa Calama S/A de propriedade do espanhol Manoel Antônio Parada Carbacho, possuidora de seringais no baixo e médio Vales do rio Ji-Paraná e dos seringais Campinas e Boa Esperança no rio Madeira totalizando dois milhões de hectares, concedidos por Dom Pedro II, imperador do Brasil.
Construiu casas residenciais, importou da Filadelfia/USA, galpões para armazenagem das pelas de borracha a serem exportadas e mercadorias importadas para abastecimento dos seringais. O povoado tinha um porto movimentado, sua população aumentava e se consolidava. No início do século XX a empresa paraense Ascênsi & Cia comprou a referida empresa e sua concessão. A desvalorização da cotação da borracha no mercado internacinal, acarretando grave crise econômica na amazônia, atingiu Calama levando-a a estagnação. Das suas instalações restou um dos galpões utilizado pela CERON, um casarão na qual residiu por algum tempo o extrativista Joaquim Rocha, proprietário de seringais no rio Ji-Paraná, posteriormente passou a ser casa missionária católica. Novamente experimentou o surto de bem estar econômico durante a segunda guerra mundial com a revitalização dos seringais, terminada essa e normalizadas as relações políticas e comerciais voltando as potências industriais a se abastecerem da borracha asiática com a consequente queda de preço desse produto brasileiro, a gradativa desarticulação dos seringais e a emigração da população. Calama passa a sobreviver da pesca artezanal e da agricultura de subsistência.
Em 1946 o Bispo D. João Batista Costa e padre Francisco Pucci (Chiquinho) construiram na vila uma pequena igreja dedicada a São João.
Sua população no censo de 2000, totalizou 1.915 habitantes (urbana), predominando as de faixa etária de zero a quatorse anos.
O seu nome Calama, foi adotado o de uma ilha na foz do Ji-Paraná dado pelos lusos-paranaenses das bandeiras fluviais do século XVIII, por sua vegetação ser composta em abundância por palmeira Calâmeas.
Fonte: Abnael Machado de Lima"
Cidades vizinhas:
Coordenadas: 8°1'43"S 62°52'28"W
- Distrito de São Carlos 85 km
- Vila Realidade 94 km
- Jacunda 121 km
- Jaci-Paraná 219 km
- União Bandeirantes 261 km
- Vila Guariba 309 km
- Primeiro Distrito 328 km
- Segundo Distrito 331 km
- Distrito de Conselvan 386 km
- Distrito de Vila Campinas 537 km
- Ilha Assunção ou Ilha dos Papagaios 19 km
- Ilha Tambaqui 19 km
- Ilha Salomão 46 km
- Bonfim de Abelhas 46 km
- Lago Paraiso 56 km
- Estação Ecológica Cuniã (Área I) 75 km
- Lago Cuniã 76 km
- Lago Três Casas 93 km
- Lago Acará 188 km
- Lago Capanã 246 km