Nascente do Rio Luando
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O rio Luando é um curso de água de Angola que faz parte da Vertente Atlântica.
Grande afluente do rio Kwanza (Cuanza) da margem direita. O rio Luando foi cartografado pelos expedicionários portugueses Capelo e Ivens em 1878. Eles passaram no trecho próximo da sua foz no rio Cuanza. Neste trecho o Luando apresenta as únicas corredeiras. Tinha 40 m de largura e uma grande velocidade provocada pelas corredeiras e quedas. Era incrível a quantidade de peixe em todo o leito, especialmente nas cachoeiras em que quase se apanhavam à mão. Para montante o Luando é “plano” ocupando grandes áreas lagunadas. Mas nas nascentes apresenta uma monumental queda de água, muito semelhante às de Calandula (Duque de Bragança) no rio Lucala.
Boa parte da rede hidrográfica do país faz parte da Bacia do Congo, um corpo de água interior antes da separação do supercontinente Gondwana nas actuais África e América do Sul e na abertura do Atlântico Sul; a Bacia do Congo drena hoje para o Oceano Atlântico através dum dos maiores rios do mundo, o Congo. A abundante água angolana e a geologia variada do país geraram florestas impressionantes, inúmeros ecossistemas e formações geomorfológicas espectaculares. Esta Earthcache é um pretexto para visitar uma dessas feições geomorfológicas, as quedas do Luando.
As quedas de água podem estar associadas a falhas, com a subida do bloco de montante em relação ao de jusante ou a barreiras de rocha mais dura, que actuam como uma barragem a montante e são mais lentamente erodidas, criando desníveis de que resultam quedas de água. Esse é, por exemplo, o caso da crista quartzítica ordovícica das Portas do Ródão, no rio Tejo em Portugal (se não for pela beleza do local, use a EARTHCACHE que publicarei em breve como pretexto para uma visita ao local).
As quedas do Luando (no rio do mesmo nome) estão associadas a rochas vulcânicas cretácicas (já agora, a propósito, a maior parte dos quimberlitos mineralizados em diamante são episódios vulcânicos cretácicos, mas essa é uma outra história). Pode observar estas rochas vulcânicas emergindo da água e nas margens do rio Luando, perto das quedas (cuidado, não caia você). As quedas devem a sua origem quer à presença de uma rocha dura (um dolerito) quer, pelo menos indirectamente, à tectonização da região (estas rochas cretácicas ocorrem local, regional e nacionalmente a alinhamentos vulcânicos associados a zonas de fraqueza tectónica). O rio Luando corre no centro de Angola e é um afluente da margem direita do maior rio angolano, o Cuanza; estamos na nascente.
Artigo da Wikipédia: pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Luando
Grande afluente do rio Kwanza (Cuanza) da margem direita. O rio Luando foi cartografado pelos expedicionários portugueses Capelo e Ivens em 1878. Eles passaram no trecho próximo da sua foz no rio Cuanza. Neste trecho o Luando apresenta as únicas corredeiras. Tinha 40 m de largura e uma grande velocidade provocada pelas corredeiras e quedas. Era incrível a quantidade de peixe em todo o leito, especialmente nas cachoeiras em que quase se apanhavam à mão. Para montante o Luando é “plano” ocupando grandes áreas lagunadas. Mas nas nascentes apresenta uma monumental queda de água, muito semelhante às de Calandula (Duque de Bragança) no rio Lucala.
Boa parte da rede hidrográfica do país faz parte da Bacia do Congo, um corpo de água interior antes da separação do supercontinente Gondwana nas actuais África e América do Sul e na abertura do Atlântico Sul; a Bacia do Congo drena hoje para o Oceano Atlântico através dum dos maiores rios do mundo, o Congo. A abundante água angolana e a geologia variada do país geraram florestas impressionantes, inúmeros ecossistemas e formações geomorfológicas espectaculares. Esta Earthcache é um pretexto para visitar uma dessas feições geomorfológicas, as quedas do Luando.
As quedas de água podem estar associadas a falhas, com a subida do bloco de montante em relação ao de jusante ou a barreiras de rocha mais dura, que actuam como uma barragem a montante e são mais lentamente erodidas, criando desníveis de que resultam quedas de água. Esse é, por exemplo, o caso da crista quartzítica ordovícica das Portas do Ródão, no rio Tejo em Portugal (se não for pela beleza do local, use a EARTHCACHE que publicarei em breve como pretexto para uma visita ao local).
As quedas do Luando (no rio do mesmo nome) estão associadas a rochas vulcânicas cretácicas (já agora, a propósito, a maior parte dos quimberlitos mineralizados em diamante são episódios vulcânicos cretácicos, mas essa é uma outra história). Pode observar estas rochas vulcânicas emergindo da água e nas margens do rio Luando, perto das quedas (cuidado, não caia você). As quedas devem a sua origem quer à presença de uma rocha dura (um dolerito) quer, pelo menos indirectamente, à tectonização da região (estas rochas cretácicas ocorrem local, regional e nacionalmente a alinhamentos vulcânicos associados a zonas de fraqueza tectónica). O rio Luando corre no centro de Angola e é um afluente da margem direita do maior rio angolano, o Cuanza; estamos na nascente.
Artigo da Wikipédia: pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Luando
Cidades vizinhas:
Coordenadas: 11°39'23"S 19°1'57"E
- Nascente do Rio Cassai (Kasai) 28 km
- Nascente do Rio Lumege ( Lumeji ) 44 km
- Nascente do Rio Casampua 120 km
- Nascente do Rio Cuilo 125 km
- Nascente do Rio Cuito 150 km
- Nascente do Rio Kwando (Cuando) 160 km
- Nascente do Rio Mussuma 246 km
- Nascente do Rio Lucula 261 km
- Nascente do Rio Kwanza (Cuanza) 305 km
- Nascente do Rio Lucala 584 km