Loteamento Alvorada I (Manaus)

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Essa etapa do bairro Alvorada surgiu durante o fim da década de 1960.
Está diretamente relacionada com a vida do engenheiro agrônomo peruano Cezar Najar Fernandes que trabalhou antes de morar em Manaus, na construção da cidade de Brasília (capital do Brasil).
Quando veio para Manaus, passou a trabalhar na construção do extinto Estádio Vivaldo Lima (hoje Arena da Amazônia).
Cezar é descendente de indígenas, por conta disso, nas horas de folga ia para uma cabana que construiu na mata (onde hoje é esse bairro). Outros operários da obra do estádio passaram a fazer o mesmo (...) Logo, outras pessoas também passaram a fazer o mesmo só que para fixar residência no local.
Percebendo o que ocorria, o engenheiro Cezar fez a topografia do local, posteriormente, conseguiu um trator para fazer o arruamento, a divisão dos lotes (que seriam tamanho padrão de 8x20)... O que hoje é o "Alvorada I" ficou pronto entre 1968 e 1971.
Esta é a etapa mais desenvolvida e também a mais organizada do bairro.
Boa parte dos moradores são oriundos da antiga 'Cidade Flutuante' que existia na orla dos bairros Educandos, Centro e Compensa; e também do interior do Amazonas.

Parte das terras dessa etapa pertencia ao Governo do Estado e também as famílias Areosa, Bulbol, Rolim e Cabral.
Por esse motivo algumas vias possuem nomes de pessoas com tais sobrenomes, pois essa foi uma forma de os moradores os homenagearem...
Adaptado do Jornal do Comércio - Edição de Aniversário de Manaus (2015) e também do blog do bairro Alvorada (bairrodoalvorada.blogspot.com.br/).