Estação Ecológica Tupinambás (S. Sebastião)
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A Estação Ecológica (Esec) Tupinambás é composta por ilhas oceânicas do litoral norte de São Paulo. Com a instalação da sede, no centro histórico de São Sebastião, a unidade de conservação, criada por decreto em 1987, finalmente deixa o papel para ter uma existência efetiva.
Região: Sudeste
Estado: São Paulo
Município: Ubatuba
Bioma: Ecossistemas Costeiros
Área: 31,25 ha
Criação: Decreto 94.656 (20/07/1987)
Unidade de Proteção Integral
Com uma área aproximada de 2.445 hectares, a Esec Tupinambás é composta por conjuntos de ilhas, ilhotas, lajes e parcéis litorâneos. O primeiro conjunto, em São Sebastião, a cerca de 34 quilômetros da costa, compreende parte do Arquipélago dos Alcatrazes. O segundo está localizado em Ubatuba e inclui a Ilha das Palmas, Ilhote e Laje do Forno, situados a leste da Ilha Anchieta, e Ilhota das Cabras, situada a nordeste da Ilha Anchieta. A Estação Ecológica tem ainda como parte integrante o entorno das ilhas, numa extensão de um quilômetro a partir da rebentação das águas nos rochedos e praias.
Única unidade de conservação federal no litoral norte paulista, a Tupinambás conta com estrutura de manutenção e fiscalização. Várias instituições já desenvolvem trabalhos de pesquisa na área, mas agora poderemos sistematizar e integrar esses trabalhos, aposta Wilson Lima, gerente executivo do Ibama em São Paulo.
A sede da estação contará com seis funcionários, alojamento para pesquisadores, lancha, uma van para 16 pessoas, um jipe para áreas alagadas, além de equipamentos como GPS e filmadoras e máquinas fotográficas a prova d´água. As atividades terão como foco principal a comunicação e a educação ambiental. Com a intensificação das pesquisas, o Ibama espera, também, conseguir resolver de forma negociada a situação de Alcatrazes, que tem parte de sua área fora a unidade de conservação e cedida para treinamento de tiros da Marinha.
A Estação Ecológica Tupinambás abriga o maior ninhal de aves marinhas da região Sudeste, especialmente de tesourões (Fregata magnificens), atobás (Sula leucogaster) e trinta-réis (Sterna sp). Foram identificadas ainda áreas de Floresta Atlântica e espécies endêmicas, que só existem ali, como a jararaca de alcatrazes (Bothrops sp), a perereca (Scinax alcatraz) e a rainha-do-abismo (Sinningia insularis), vegetação típica de rochedo.
Além disso, a região abriga diversas espécies marinhas, como a tartaruga cabeçuda (Carettra caretta), tartaruga verde (Chelonia mydas), tartaruga marinha (Lepidochelys coriacea) e tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata). Lima cita ainda a enguia-de-jardim (Heteroconger longissimus), uma espécie de peixe cuja única ocorrência registrada é na Ilha dos Alcatrazes, e 150 espécies de recifais já estudadas.
www.enchova.com/ecologica.htm
Região: Sudeste
Estado: São Paulo
Município: Ubatuba
Bioma: Ecossistemas Costeiros
Área: 31,25 ha
Criação: Decreto 94.656 (20/07/1987)
Unidade de Proteção Integral
Com uma área aproximada de 2.445 hectares, a Esec Tupinambás é composta por conjuntos de ilhas, ilhotas, lajes e parcéis litorâneos. O primeiro conjunto, em São Sebastião, a cerca de 34 quilômetros da costa, compreende parte do Arquipélago dos Alcatrazes. O segundo está localizado em Ubatuba e inclui a Ilha das Palmas, Ilhote e Laje do Forno, situados a leste da Ilha Anchieta, e Ilhota das Cabras, situada a nordeste da Ilha Anchieta. A Estação Ecológica tem ainda como parte integrante o entorno das ilhas, numa extensão de um quilômetro a partir da rebentação das águas nos rochedos e praias.
Única unidade de conservação federal no litoral norte paulista, a Tupinambás conta com estrutura de manutenção e fiscalização. Várias instituições já desenvolvem trabalhos de pesquisa na área, mas agora poderemos sistematizar e integrar esses trabalhos, aposta Wilson Lima, gerente executivo do Ibama em São Paulo.
A sede da estação contará com seis funcionários, alojamento para pesquisadores, lancha, uma van para 16 pessoas, um jipe para áreas alagadas, além de equipamentos como GPS e filmadoras e máquinas fotográficas a prova d´água. As atividades terão como foco principal a comunicação e a educação ambiental. Com a intensificação das pesquisas, o Ibama espera, também, conseguir resolver de forma negociada a situação de Alcatrazes, que tem parte de sua área fora a unidade de conservação e cedida para treinamento de tiros da Marinha.
A Estação Ecológica Tupinambás abriga o maior ninhal de aves marinhas da região Sudeste, especialmente de tesourões (Fregata magnificens), atobás (Sula leucogaster) e trinta-réis (Sterna sp). Foram identificadas ainda áreas de Floresta Atlântica e espécies endêmicas, que só existem ali, como a jararaca de alcatrazes (Bothrops sp), a perereca (Scinax alcatraz) e a rainha-do-abismo (Sinningia insularis), vegetação típica de rochedo.
Além disso, a região abriga diversas espécies marinhas, como a tartaruga cabeçuda (Carettra caretta), tartaruga verde (Chelonia mydas), tartaruga marinha (Lepidochelys coriacea) e tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata). Lima cita ainda a enguia-de-jardim (Heteroconger longissimus), uma espécie de peixe cuja única ocorrência registrada é na Ilha dos Alcatrazes, e 150 espécies de recifais já estudadas.
www.enchova.com/ecologica.htm
Cidades vizinhas:
Coordenadas: 24°5'36"S 45°41'11"W
- Núcleo São Sebastião - Parque Estadual da Serra do Mar 59 km
- Fundeadouro 5 65 km
- Núcleo Caraguatatuba - Parque Estadual da Serra do Mar 68 km
- Linha de Transmissão 81 km
- Linha de Transmissão 88 km
- Represa de Paraibuna 91 km
- Núcleo Santa Virgínia - Parque Estadual da Serra do Mar 99 km
- Núcleo Picinguaba - Parque Estadual da Serra do Mar 108 km
- Núcleo Itutinga-Pilões - Parque Estadual da Serra do Mar 111 km
- Parque Estadual da Serra do Mar 198 km
- Arquipélago dos Alcatrazes 0.5 km
- Ilha Alcatraz 0.9 km
- Ponta da Sela 33 km
- Morro do Papagaio 35 km
- Cachoeira da Laje 36 km
- Cambaquara 38 km
- Bonete 40 km
- Ponta do Boi 46 km
- Paranabi 47 km
- Ponta de Pirabura 49 km