Parque Estadual do Desengano (Campos dos Goytacazes)

Brazil / Rio de Janeiro / Sao Fidelis / Campos dos Goytacazes

Unidade de conservação estadual com cerca de 22.400ha, constituindo a maior faixa de mata contínua do extremo norte do Rio de Janeiro. Se localiza nos municípios de Campos, São Fidélis e Santa Maria Madalena. Como em várias unidades de conservação em regiões serranas da Mata Atlântica, existem várias fitofisionomias que são dependentes da altitude: floresta ombrófila densa submontana, montana e alto montana, assim como campos de altitude. A área é de suma importância na conservação dos mananciais de vários povoados fluminenses. O plano de manejo e melhorias da infraestrutura estão sendo elaborados por conta de uma compensação pela construção da Termoelétrica de Macaé. A fauna é extremamente diversa, devido ao alto grau de conservação da unidade: foram registradas 410 espécies de aves, sendo que muitas dos campos de altitude, que são considerados os mais bem conservados do estado. A fauna de mamíferos apresenta espécies de grande e médio porte muito raras no Rio de Janeiro, como a onça-parda e o cateto, apesar de que a anta, a queixada e a onça-pintada estão extintas da região devido a caça. A presença do muriqui e da preguiça-de-coleira são importantes, visto a raridade dessas duas espécies. Em 2021 o Desengano recebeu o título de Parque Escuro, concedido pela International Dark-Sky Association (IDA) devido dele à noite serem observadas milhares de estrelas e outros astros invisíveis nas cidades, ocultos pela poluição luminosa. Galáxias e constelações se destacam no céu, em meio a escuridão das montanhas do Parque.
www.wikiparques.org/wiki/Parque_Estadual_do_Desengano
Cidades vizinhas:
Coordenadas:   21°52'27"S   41°48'7"W

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  • Para informações completas e detalhadas, incluindo textos, atrações inéditas, 19 roteiros com mapas de precisão, de 95 km entre trilhas e circuitos, mais de 280 fotos, consultem o Guia de Trilhas, Parque Estadual do Desengano, elaborado pelo Instituto Estadual do Ambiente-INEA e o Instituto Terra Brasil, publicado em 2011.
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