Praça Doutor Pedro Ludovico Teixeira (Praça Cívica) (Goiânia)
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praça, ponto de referência, lugar interessante, centro histórico
A Praça Cívica é considerada o marco inicial da construção de Goiânia, capital do estado brasileiro de Goiás. Foi a primeira praça construída, em 1933. Abriga o Palácio das Esmeraldas, a residência oficial do governador de Goiás desde sua criação em 1933; o Palácio Pedro Ludovico, o antigo Centro Administrativo, responsável pela administração financeira do estado; o Museu Zoroastro Artiaga e, em seu centro, o Monumento às Três Raças. Reúne alguns dos principais órgãos de administração do Estado de Goiás.
Sobre Pedro Ludovico Teixeira:
Praça Pedro Ludovico Teixeira homenageia fundador
Camila Blumenschein - O Popular
Praça mais importante da cidade e marco da mudança da capital do Estado, nada mais justo que a ela fosse dado o nome de Pedro Ludovico Teixeira. Fundador da capital e líder da Revolução de 30 no Estado, Pedro Ludovico foi governador de Goiás por cinco mandatos e três vezes senador da República.
A Praça Pedro Ludovico Teixeira é também conhecida por Praça Cívica. Neto de Pedro Ludovico, o engenheiro agrônomo aposentado Mauro Borges Teixeira Júnior, de 65 anos, conta orgulhoso que seu avô pensou na construção de Goiânia porque considerava a cidade de Goiás, capital do Estado na época, um local de difícil expansão, por ser cercada por morros. “Ele queria que a capital estivesse em um lugar plano e com um bom clima”, revela.
Pedro Ludovico nasceu na cidade de Goiás em 23 de outubro de 1891. Formou-se em medicina no Rio de Janeiro e montou seu primeiro consultório em Bela Vista de Goiás. Em 1917 mudou-se para Rio Verde onde se casou com Gercina Borges Teixeira. “Era médico, mas via o que estava acontecendo de errado e não se conformava. Por isso resolveu participar da Revolução de 1930”, conta Mauro Júnior. Ele passou a fazer parte do núcleo de oposição que se formava em Goiás contra o poderio político da família Caiado.
Em 24 de outubro de 1930 foi determinada a prisão de Pedro Ludovico na cidade de Goiás, mas durante o percurso chegou a notícia da vitória da Revolução. “Ele chegou a seu destino como vencedor, não mais como prisioneiro”, relata. Em 21 de novembro do mesmo ano, Pedro Ludovico foi nomeado interventor do Estado.
A intenção do fundador de Goiânia ao transferir a capital era impulsionar a ocupação de Goiás, direcionando os excedentes populacionais para espaços demográficos vazios. “A vida do meu avô foi muito intensa em um sentido só. Ele queria resolver os problemas com soluções a longo prazo, como no caso da construção de Goiânia”, declara Mauro Júnior, que diz ter morado durante muito tempo com o avô. “Ele era uma pessoa com conhecimentos profissional e literário enormes. Tinha a cabeça aberta e era avançado para a época. Tanto que a ideia de planejar cidades não era comum no País. Goiânia é a segunda cidade planejada construída no Brasil”, destaca.
O historiador e escritor goiano José Mendonça Teles que escreveu o livro A Vida de Pedro Ludovico: Fundação de Goiânia, define o homem que construiu a capital como um exemplo que deveria ser seguido por todos os políticos. “Ele mandou em Goiás por 30 anos e deixou apenas sua casa na Rua 26 e uma fazenda em Rio Verde. Administrava sem pensar em riquezas e não admitia que seus filhos e noras comprassem lotes e imóveis em Goiânia. Foi um homem de grande valentia”, salienta. O nome de Pedro Ludovico foi dado à Praça Cívica depois de sua morte, em 1979.
O escritor e folclorista Bariani Hortêncio conta que Pedro Ludovico queria uma cidade cultural, pois Goiás tinha fama muito ruim na época, era conhecido como o local para onde iam os bandidos fugitivos. “Por isso todos os edifícios foram feitos em Art Déco, tipo de arquitetura francesa. Ele não permitiu que nenhuma avenida tivesse os números 38 e 44 porque se referiam a calibres de armas de fogo”, lembra.
Extraído de www.goiasnet.com.br/cultura/cul_report.php?IDP=8920
Sobre Pedro Ludovico Teixeira:
Praça Pedro Ludovico Teixeira homenageia fundador
Camila Blumenschein - O Popular
Praça mais importante da cidade e marco da mudança da capital do Estado, nada mais justo que a ela fosse dado o nome de Pedro Ludovico Teixeira. Fundador da capital e líder da Revolução de 30 no Estado, Pedro Ludovico foi governador de Goiás por cinco mandatos e três vezes senador da República.
A Praça Pedro Ludovico Teixeira é também conhecida por Praça Cívica. Neto de Pedro Ludovico, o engenheiro agrônomo aposentado Mauro Borges Teixeira Júnior, de 65 anos, conta orgulhoso que seu avô pensou na construção de Goiânia porque considerava a cidade de Goiás, capital do Estado na época, um local de difícil expansão, por ser cercada por morros. “Ele queria que a capital estivesse em um lugar plano e com um bom clima”, revela.
Pedro Ludovico nasceu na cidade de Goiás em 23 de outubro de 1891. Formou-se em medicina no Rio de Janeiro e montou seu primeiro consultório em Bela Vista de Goiás. Em 1917 mudou-se para Rio Verde onde se casou com Gercina Borges Teixeira. “Era médico, mas via o que estava acontecendo de errado e não se conformava. Por isso resolveu participar da Revolução de 1930”, conta Mauro Júnior. Ele passou a fazer parte do núcleo de oposição que se formava em Goiás contra o poderio político da família Caiado.
Em 24 de outubro de 1930 foi determinada a prisão de Pedro Ludovico na cidade de Goiás, mas durante o percurso chegou a notícia da vitória da Revolução. “Ele chegou a seu destino como vencedor, não mais como prisioneiro”, relata. Em 21 de novembro do mesmo ano, Pedro Ludovico foi nomeado interventor do Estado.
A intenção do fundador de Goiânia ao transferir a capital era impulsionar a ocupação de Goiás, direcionando os excedentes populacionais para espaços demográficos vazios. “A vida do meu avô foi muito intensa em um sentido só. Ele queria resolver os problemas com soluções a longo prazo, como no caso da construção de Goiânia”, declara Mauro Júnior, que diz ter morado durante muito tempo com o avô. “Ele era uma pessoa com conhecimentos profissional e literário enormes. Tinha a cabeça aberta e era avançado para a época. Tanto que a ideia de planejar cidades não era comum no País. Goiânia é a segunda cidade planejada construída no Brasil”, destaca.
O historiador e escritor goiano José Mendonça Teles que escreveu o livro A Vida de Pedro Ludovico: Fundação de Goiânia, define o homem que construiu a capital como um exemplo que deveria ser seguido por todos os políticos. “Ele mandou em Goiás por 30 anos e deixou apenas sua casa na Rua 26 e uma fazenda em Rio Verde. Administrava sem pensar em riquezas e não admitia que seus filhos e noras comprassem lotes e imóveis em Goiânia. Foi um homem de grande valentia”, salienta. O nome de Pedro Ludovico foi dado à Praça Cívica depois de sua morte, em 1979.
O escritor e folclorista Bariani Hortêncio conta que Pedro Ludovico queria uma cidade cultural, pois Goiás tinha fama muito ruim na época, era conhecido como o local para onde iam os bandidos fugitivos. “Por isso todos os edifícios foram feitos em Art Déco, tipo de arquitetura francesa. Ele não permitiu que nenhuma avenida tivesse os números 38 e 44 porque se referiam a calibres de armas de fogo”, lembra.
Extraído de www.goiasnet.com.br/cultura/cul_report.php?IDP=8920
Artigo da Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Praça_Cívica
Cidades vizinhas:
Coordenadas: 16°40'51"S 49°15'22"W
- Praça Andrelino de Morais 1.3 km
- Praça Universitária 1.3 km
- Praça da Estação Ferroviária 2.2 km
- Praça do Trabalhador - Feira Hippie 2.3 km
- Praça do Imigrante Italiano 3.9 km
- Praça "O Violeiro" 5.1 km
- Praça 5.7 km
- Praça Pública 7 km
- Praça Moinho dos Ventos 11 km
- Praça 27 km
- Quadra F19 0.6 km
- Bosque dos Buritis 0.6 km
- Quadra F18 0.6 km
- Quadra 14 0.6 km
- Quadra F-22 0.9 km
- Quadra F21 0.9 km
- Quadra F-23 0.9 km
- Setor Sul 1.2 km
- Setor Central 1.3 km
- Setor Oeste 1.5 km
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