Pico Agudo (Monte Ybiangi) (Sapopema)
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montanha, pico, invisível
Ponto culminante da Serra dos Agudos. Um dos pontos turísticos e de atividades de montanha mais procurados da região.
Altitude de 1.180 m.s.n.m. conforme informações da carta topográfica da região (MI-2785-3/IBGE).
A montanha conhecida atualmente como Pico Agudo de Sapopema (há homônimos "picos agudos" em diversos pontos do território brasileiro) também é conhecida como Monte Ybiangi ou ainda Ybiagi, como referenciada em linguagem nativa (índios Kaingangs), encontra-se situada no território do município paranaense de Sapopema, com acesso pelo Distrito de Lambari, nas terras pertencentes à antiga Fazenda Inho-ó, distante cerca de 340 Km de Curitiba, às margens do Rio Tibagi, numa região que faz a transição entre o primeiro e o segundo planalto paranaense.
Esta montanha é provavelmente uma das mais antigas a ser referida e constar na cartografia paranaense. Sua localização já era conhecida e referida em mapas no Século XVII - originada em registros de jesuítas espanhóis, constando na famosa carta geográfica intitulada “PARAQUARIA VULGO PARAGUAY : CUM ADJACENTIBUS”, que, segundo consta na obra do Barão do Rio Branco, teria sido produzida em Amsterdam por Joan Blaeu (1596-1673).
Seu cume, a 1224m de altitude, segundo Reinhard Maack – primeiro geólogo e naturalista a explorar com rigor científico aquelas terras entre 1923 e 1930 – é um dos pontos mais altos da região norte do Paraná e situa-se num conjunto de montanhas chamado de Serra dos Agudos, que inclui outras elevações de destaque nas proximidades, como a Serra Chata (1080m) o Morro do Taff (1115m), a Serra Grande (1180m), o Morro do Meio (1110m) e o Pico do Portal (1040m), estas três últimas montanhas situadas do lado oposto do Rio Tibagi em relação ao Pico Agudo e às demais, já em terras de outro município vizinho: Ortigueira/PR.
Os primeiros relatos em referência a esta montanha (Sr. Thomas Bigg-Wither - Primeiros Mapas das Províncias do PR e SC - 1872/1875), no entanto, remontam a 1840, época em que teria sido visitado pelo cartógrafo norte americano John Henry Elliott, acompanhado por Francisco Lopes, ambos a serviço do Barão de Antonina, durante a exploração dos sertões daquela então remota região, à época habitada apenas pelos índios Kaingangs.
É preciso desmistificar a informação de que o Agudo de Sapopena (Monte Ybiangi) seria a montanha mais alta da região norte paranaense, pois isso não é verdade. Existem pelo menos outras três montanhas na região com altitudes absolutas maiores. O que faz o Monte Ybiangi ser tão espetacular é, sem dúvida, a sua majestosa proeminência, pois se debruça sobre o vale do Rio Tibagi, formando um desfiladeiro entre si e a Serra Grande, separados pelo Rio Tibagi (conhecido no passado como Rio Latibagiba), que é tido como o cânion mais profundo existente em terras paranaenses, chegando a incríveis 700m de profundidade, segundo revelaram estudos realizados por pesquisadores da UFPR.
As imponentes paredes rochosas que cercam o Monte Ybiangi oferecem inúmeras vias de escalada, muitas a desbravar, para a alegria dos iniciados neste esporte. Escaladores de destaque no cenário estadual como Andrey Romaniuk, Alessandro Haiduke e Elcio Muliki, dentre outros, têm explorado a área e relatam a abertura de novas vias a cada visita, tendo conquistado inclusive o cume da “Torre Menor”, formação ao lado do maciço principal do Monte Ybiangi, batizada de “Agulha Reinhard Maack”, no carnaval de 2011.
Altitude de 1.180 m.s.n.m. conforme informações da carta topográfica da região (MI-2785-3/IBGE).
A montanha conhecida atualmente como Pico Agudo de Sapopema (há homônimos "picos agudos" em diversos pontos do território brasileiro) também é conhecida como Monte Ybiangi ou ainda Ybiagi, como referenciada em linguagem nativa (índios Kaingangs), encontra-se situada no território do município paranaense de Sapopema, com acesso pelo Distrito de Lambari, nas terras pertencentes à antiga Fazenda Inho-ó, distante cerca de 340 Km de Curitiba, às margens do Rio Tibagi, numa região que faz a transição entre o primeiro e o segundo planalto paranaense.
Esta montanha é provavelmente uma das mais antigas a ser referida e constar na cartografia paranaense. Sua localização já era conhecida e referida em mapas no Século XVII - originada em registros de jesuítas espanhóis, constando na famosa carta geográfica intitulada “PARAQUARIA VULGO PARAGUAY : CUM ADJACENTIBUS”, que, segundo consta na obra do Barão do Rio Branco, teria sido produzida em Amsterdam por Joan Blaeu (1596-1673).
Seu cume, a 1224m de altitude, segundo Reinhard Maack – primeiro geólogo e naturalista a explorar com rigor científico aquelas terras entre 1923 e 1930 – é um dos pontos mais altos da região norte do Paraná e situa-se num conjunto de montanhas chamado de Serra dos Agudos, que inclui outras elevações de destaque nas proximidades, como a Serra Chata (1080m) o Morro do Taff (1115m), a Serra Grande (1180m), o Morro do Meio (1110m) e o Pico do Portal (1040m), estas três últimas montanhas situadas do lado oposto do Rio Tibagi em relação ao Pico Agudo e às demais, já em terras de outro município vizinho: Ortigueira/PR.
Os primeiros relatos em referência a esta montanha (Sr. Thomas Bigg-Wither - Primeiros Mapas das Províncias do PR e SC - 1872/1875), no entanto, remontam a 1840, época em que teria sido visitado pelo cartógrafo norte americano John Henry Elliott, acompanhado por Francisco Lopes, ambos a serviço do Barão de Antonina, durante a exploração dos sertões daquela então remota região, à época habitada apenas pelos índios Kaingangs.
É preciso desmistificar a informação de que o Agudo de Sapopena (Monte Ybiangi) seria a montanha mais alta da região norte paranaense, pois isso não é verdade. Existem pelo menos outras três montanhas na região com altitudes absolutas maiores. O que faz o Monte Ybiangi ser tão espetacular é, sem dúvida, a sua majestosa proeminência, pois se debruça sobre o vale do Rio Tibagi, formando um desfiladeiro entre si e a Serra Grande, separados pelo Rio Tibagi (conhecido no passado como Rio Latibagiba), que é tido como o cânion mais profundo existente em terras paranaenses, chegando a incríveis 700m de profundidade, segundo revelaram estudos realizados por pesquisadores da UFPR.
As imponentes paredes rochosas que cercam o Monte Ybiangi oferecem inúmeras vias de escalada, muitas a desbravar, para a alegria dos iniciados neste esporte. Escaladores de destaque no cenário estadual como Andrey Romaniuk, Alessandro Haiduke e Elcio Muliki, dentre outros, têm explorado a área e relatam a abertura de novas vias a cada visita, tendo conquistado inclusive o cume da “Torre Menor”, formação ao lado do maciço principal do Monte Ybiangi, batizada de “Agulha Reinhard Maack”, no carnaval de 2011.
Artigo da Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pico_Agudo_(Sapopema)
Cidades vizinhas:
Coordenadas: 23°53'54"S 50°46'32"W
- Serra do Capote 211 km
- Torre da Prata (1549 m) 284 km
- Morro Bico Torto Do Rio Branco (407m) 305 km
- Morro Frio (955m) 342 km
- Pico do Pogoça 367 km
- Serra de Itaberaba / Pico do Gil 449 km
- Pico do Tinga 542 km
- Pico Monte Carmelo (925m) 663 km
- Pico dos Pireneus 925 km
- Cerro El Roble (2222 mts) 2219 km
- Serra dos Agudos 2 km
- Serra Grande 2.6 km
- Morro do Meio 4.6 km
- Pico do Portal 5.7 km
- Área Indígena Tibagy - Mococa 13 km
- Natingui 14 km
- Represa da Usina Hidrelétrica Governador Jayme Canet Júnior 26 km
- Lajeado Bonito 31 km
- Barreiro 34 km
- Área Indígena Queimadas 43 km
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