Reserva Biológica do Lago de Piratuba

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Reserva Biológica do Lago de Piratuba



Região: Norte

Estado: Amapá

Município: Cotias do Araguaia

Bioma: Floresta Amazônica e Ecossistemas Costeiros

Área: 395.000 ha

Criação: Decreto 84.014 (16/07/1980)

Unidade de Proteção Integral



Esta unidade foi criada para proteger a flora e fauna do ecossistema amazônico, de transição e lagunar, principalmente. Está localizada no estado do Amapá, a leste do município de Macapá.

O acesso pode ser por via terrestre e fluvial. Partindo-se de Macapá pela rodovia BR-156 (Macapá-Oiapoque), percorre-se 50 km de até atingir o lugarejo de Cotias, à margem direita do rio Araguari. Daí parte-se de barco viajando aproximadamente uma hora, até atingir a Reserva. A cidade mais próxima é Cotias do Araguai que fica a 150 Km da capital.

A temperatura média anual é da ordem de 26 ºC, sendo os meses de setembro a dezembro os mais quentes, e junho a agosto, mais amenos, com mínima nunca inferior a 22 ºC. A precipitação anual é superior a 3.250 mm, com um período seco entre setembro e novembro. A umidade relativa do ar fica em torno de 80%.

O relevo é caracterizado por apresentar grandes planícies. A região é sujeita a inundações periódicas, com trechos permanentemente alagados, com caraterísticas de colmatagem evidenciados pelos palecanars e lagos residuais. As planícies são formadas por sedimentos de origem mista, fluvial e marinha.

Existe grande diversidade de formações vegetais e ecossistemas, abrigando algumas manchas de Floresta Tropical Densa de planície aluvial, compreendendo a sub-região dos campos de planície do Amapá e a sub-região do litoral (manguezal), bem como os ecossistemas de transição entre estas formações. O mangue ocupa áreas justamarítimas, da foz do rio Araguari até o canal Turiura no limite norte da Reserva, apresentando espécies como a siriúba, o mangue-vermelho e o mangue-amarelo.

A fauna da Reserva é muito rica e diversificada. Entre os quelônios é provável a ocorrência de várias espécies. Já foram registradas desovas, nas praias arenosas entre os rios Calçone e Amapá das tartarugas marinhas de duas espécies (Chelonia mydas e Dermochelys coriacea). várias espécies de aves utilizam-se dos manguezais como ponto de apoio para suas migrações como o pelicano, por exemplo. Avista-se ainda a águia-pescadora, o maçarico e o talha-mar, entre outros.

A formação dos campos alagados tem como residentes a capivara, a lontra, o mão-pelada e a preguiça. Utilização desordenada dos recursos naturais da Reserva pelos habitantes das vilas circunvizinhas, praticando principalmente a caça e pesca predatória; e a invasão de búfalos são as principais ameaças.

Fonte: Ibama


www.iepa.ap.gov.br/probio/relatorios/Relatorio_Cap12.pd...
www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./snuc/ind...
sinalvermelho.org.br/guia/detalhes.cfm?id=12959&tipo=8&...
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