Abacatal (Ananindeua)
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A comunidade quilombola Abacatal é constituída por 62 famílias e está localizada no município de Ananindeua que é vizinho a Belém. Uma viagem de carro do centro de Belém até a comunidade leva cerca de uma hora.
A origem da comunidade está ligada aos vários engenhos de cana-de-açúcar que existiram ao longo dos séculos XVIII e XIX nas proximidades de Belém, às margens de rios como o Guamá, Bujaru, Acará e Moju.
O Engenho do Uriboca, do Conde Coma Mello, era uma dessas propriedades e é nele que se inicia a história da comunidade quilombola de Abacatal. As terras da comunidade foram deixadas como herança pelo Conde Coma Mello para três de suas filhas: Maria do Ó Rosa de Moraes, Maria Filistina Barbosa, Maria Margarida Rodrigues da Costa. As "Três Marias", como são chamadas, foram filhas de Coma Mello com sua escrava Olímpia.
Dentro da mesorregião metropolitana de Belém, a comunidade de Abacatal é a única que está com suas terras regulamentadas e tituladas, desde 1999.
No entanto, a terra entregue à comunidade em 13 de maio de 1999 pelo Instituto de Terras do Pará (ITERPA) representa menos de 15% daquela que possuíam por herança do Conde Coma Mello. Segundo Castro & Marin, o legado do Conde foi de uma sesmaria equivalente a 2.100 hectares e a sua propriedade atual é de 308,1991 hectares. Em 2003, o ITERPA abriu novo processo de regularização dessa área de forma a buscar alternativas para ampliar a área da comunidade.
Para garantir a sua subsistência, os homens e mulheres de Abacatal desenvolvem diversas atividades econômicas: plantam roçados e hortas, produzem e vendem carvão, coletam e comercializam açaí, extraem e vendem madeira e pedra.
A comunidade tira proveito da proximidade com o centro urbano para comercializar seus produtos, participando aos sábados de uma feira em Ananindeua. Levam à feira produtos de seus roçados (derivados da mandioca, o maracujá, o jambu) e também o carvão.
Segundo Castro & Marin, o sistema de produção agrícola combina as roças de inverno e verão (mandioca, milho, maxixe, macaxeira e jerimum) e as culturas perenes e semiperenes (como cupuaçu, açaí, pupunha, uxi, acerola e maracujá).
A origem da comunidade está ligada aos vários engenhos de cana-de-açúcar que existiram ao longo dos séculos XVIII e XIX nas proximidades de Belém, às margens de rios como o Guamá, Bujaru, Acará e Moju.
O Engenho do Uriboca, do Conde Coma Mello, era uma dessas propriedades e é nele que se inicia a história da comunidade quilombola de Abacatal. As terras da comunidade foram deixadas como herança pelo Conde Coma Mello para três de suas filhas: Maria do Ó Rosa de Moraes, Maria Filistina Barbosa, Maria Margarida Rodrigues da Costa. As "Três Marias", como são chamadas, foram filhas de Coma Mello com sua escrava Olímpia.
Dentro da mesorregião metropolitana de Belém, a comunidade de Abacatal é a única que está com suas terras regulamentadas e tituladas, desde 1999.
No entanto, a terra entregue à comunidade em 13 de maio de 1999 pelo Instituto de Terras do Pará (ITERPA) representa menos de 15% daquela que possuíam por herança do Conde Coma Mello. Segundo Castro & Marin, o legado do Conde foi de uma sesmaria equivalente a 2.100 hectares e a sua propriedade atual é de 308,1991 hectares. Em 2003, o ITERPA abriu novo processo de regularização dessa área de forma a buscar alternativas para ampliar a área da comunidade.
Para garantir a sua subsistência, os homens e mulheres de Abacatal desenvolvem diversas atividades econômicas: plantam roçados e hortas, produzem e vendem carvão, coletam e comercializam açaí, extraem e vendem madeira e pedra.
A comunidade tira proveito da proximidade com o centro urbano para comercializar seus produtos, participando aos sábados de uma feira em Ananindeua. Levam à feira produtos de seus roçados (derivados da mandioca, o maracujá, o jambu) e também o carvão.
Segundo Castro & Marin, o sistema de produção agrícola combina as roças de inverno e verão (mandioca, milho, maxixe, macaxeira e jerimum) e as culturas perenes e semiperenes (como cupuaçu, açaí, pupunha, uxi, acerola e maracujá).
Cidades vizinhas:
Coordenadas: 1°25'7"S 48°21'4"W
- Taiassuí 9 km
- Ilha do Arapari 25 km
- Porto da Balsa 29 km
- Cafezal 30 km
- Porto da Hidrovias do Brasil 44 km
- Porto de Vila do Conde 47 km
- Vila do Conde 51 km
- Vila do Beja 59 km
- Ilha de Tabatinga 68 km
- Vila Soledade 144 km
- Santana do Aurá 1.5 km
- Refúgio de Vida Silvestre Metrópole da Amazônia - REVIS 3.6 km
- Aurá 4.1 km
- Águas Lindas (Ananindeua) 5.6 km
- Reserva Ambiental da Pirelli - Refúgio de Vida Silvestre Metrópole da Amazônia - REVIS Marituba 7.7 km
- Curió-Utinga 7.8 km
- Parque Estadual do Utinga 7.8 km
- Ilha Grande 10 km
- Ilha do Murutucu 11 km
- Universitário 11 km
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