Setor Bancário Sul (SBS) (Plano Piloto)

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O núcleo inicial do Setor Bancário Sul foi concebido como um vasto "calçadão" para pedestres — com marquises, lojas e sobrelojas formando extensas galerias de ligação entre os prédios verticais.

A trânsito de veículos se dá por dois sistemas independentes:

Em nível térreo (Eixo Rodoviário), para acesso do público, circundando a área
Em nível inferior, para acesso de serviço (garagens, caminhões de entrega)
A implantação partiu do contorno — a via de acesso do público, que um aterro mantém em nível à medida em que o terreno descai para leste — deixando no centro o terreno já rebaixado, nivelado e com os acessos inferiores pavimentados, pronto para receber as fundações dos prédios que iriam preencher o quebra-cabeças.

Ligando o Eixo Rodoviário à face leste — passagem para o Setor de Autarquias Sul —, foi implantada a praça-plataforma central, desimpedida, encabeçada pelo Ed. Sede I do Banco do Brasil, com sua extensa marquise.

A área pública dos dois lados — com as galerias de lojas, sobrelojas, marquises — seria o piso externo dos próprios prédios (laje dos subsolos), que para isso seguiriam uma série de especificações, articulando-se uns com os outros para integrar o conjunto.

Alguma coisa aconteceu — provavelmente a venda antecipada dos lotes —, que não funcionou.

A maioria dos prédios existentes já estavam construídos nos primeiros 10 ou 15 anos da inauguração da cidade — dentro do projeto urbanístico —, porém dispersos, sem a continuidade espacial que tornaria concreta sua integração, uns aos outros. E nisso ficou.
Cidades vizinhas:
Coordenadas:   15°48'3"S   47°52'59"W
Este artigo foi modificado pela última vez 9 anos atrás