Apodi
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Apodi é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Norte, localizado na microrregião da Chapada do Apodi, na mesorregião do Oeste Potiguar e no Polo Costa Branca. De acordo com a estimativa realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2014, sua população é de 36 120 habitantes. Área territorial de 1 602 km². Apodi foi emancipado de Portalegre através da Resolução do Conselho Geral da Província do Rio Grande em 11 de abril de 1833.
História
Em 19 de abril de 1680, o Capitão-Mor Geraldo de Suny concedeu aos irmãos Manoel Nogueira Ferreira e João Nogueira a sesmaria, por eles requerida, para colonizar a ribeira do Apodi. A disputa pelas terras era uma evidência.
Colonizadores e índios Paiacus reivindicavam o domínio das terras. Em 1685, os Nogueiras retornaram à Paraíba, de onde eram naturais, voltando pouco tempo depois à região, dando prosseguimento aos trabalhos de colonização.
Com a sublevação geral dos índios ocorrida entre os anos de 1687 e 1696, morre Baltazar Nogueira em luta travada com os índios. Não suportando mais os ataques dos silvícolas, os colonizadores tiveram que se retirar da região, onde já haviam feito plantações e instalado a criação de gado. Alguns anos depois os Nogueiras retornaram às terras da ribeira do Apodi com Manoel Nogueira no comando, na condição de Sargento-Mor da Ribeira. A partir daí, o território experimentou uma época de progresso e desenvolvimento, sendo bem explorado e conquistado em virtude da presença dos padres jesuítas que instalaram em janeiro de 1700 na Aldeia do Apodi, a Missão, com o objetivo de catequizar os índios. Em 1761, a Missão foi extinta e os índios transferidos para outra área.
Segundo a tradição, o rio e a região eram conhecidos pelo nome de Podi, em referência ao índio Potiguassu e, na decisão jurídica a respeito da posse das referidas terras, a palavra Podi passou a ser Apodi, por questão de pronúncia.
No ano de 1766 foi criado o distrito de Apodi. Sua freguesia foi instalada por Dom Francisco Xavier Aranha, do bispado de Olinda e Recife, em 3 de Fevereiro do mesmo ano.
Fonte: Idema-RN
Clima
O clima dominante da região é o semi-árido, caracterizado por uma estação chuvosa nos meses de janeiro a maio, e outra, seca, de julho a dezembro. A temperatura média anual é de 28,5 °C, com mínima de 22 °C e máxima de 35 °C. O clima na região está diretamente relacionado ao relevo. Apodi fica situado no começo do Planalto Nordestino, no local onde as massas equatoriais atlânticas são barradas, causando chuva.
O período de Inverno ocorre nos meses de Janeiro a Junho e de Verão de Julho a Dezembro. O meses de inverno mais intensos são Março e Abril.
Vegetação
A Caatinga domina a região do Semi-Árido nordestino, onde está Apodi. A temporada de chuva causa os chamados brejos, áreas alagadas onde o solo é mais fértil.
Relevo
Localizado no Planalto Nordestino, Apodi fica a uma altitude de 67 metros em relação ao nível do mar. Mesmo não sendo muito alto, é o primeiro obstáculo para massas climáticas que chegam do atlântico. Recentemente foi descoberto um rico manancial de águas cristalinas.
O município foi emancipado de Portalegre através da Resolução do Conselho Geral da Província do Rio Grande.
De acordo com o IDEMA, o solo da região é do tipo Podzólico Vermelho Amarelo Equivalente Eutrófico. O solo tem aptidão restrita para lavouras. Apto para culturas de ciclo longo, regular e restrita para pastagem natural. Uma menor área com aptidão regular para lavouras de ciclo curto.
Economia
De acordo com dados do IPEA do ano de 1996, o PIB era estimado em R$ 17,44 milhões, sendo que 37,8% correspondia às atividades baseadas na agricultura e na pecuária, 3,1% à indústria e 59,0% ao setor de serviços. O PIB per capita era de R$ 573,43.
Em 2002, conforme estimativas do IBGE, o PIB havia evoluído para R$ 132,34 milhões e o PIB per capita para R$ 3.777,00.
Pecuária
IBGE (2002) Rebanho Efetivo (cabeças)
Bovino 13.090
Suíno 4.287
Eqüinos 1.850
Asininos (jumentos) 2.950
Muares (mulas) 790
Ovinos 12.300
Galinhas 26.599
Galos, frangas, frangos e pintos 27.070
Caprinos 33.395
Vacas ordenhadas 2.600
IBGE (2002) Gênero Produção
Leite de vaca 1.520 (mil litros)
Ovos de galinha 115 (mil dúzias)
Mel de abelha 86.350 kg
Dados estatísticos
Educação
IBGE (2003) Ensino Alunos matriculados Professores
Fundamental 6.942 361
Médio 1.847 92
Analfabetos com mais de quinze anos: 33,16% (IBGE, Censo 2000).
IDH 1991 2000
Renda 0,486 0,520
Longevidade 0,579 0,717
Educação 0,570 0,724
Totais 0,545 0,654
Saneamento urbano
IBGE (2000) Serviço Domicílios (%)
Água 84,1%
Esgoto sanitário 0,8%
Coleta de lixo 96,0%
Saúde
60 leitos hospitalares, todos disponíveis para pacientes do sistema único de saúde (2002, IBGE).
Mortalidade infantil: 84,7 p/mil (Ministério da Saúde/1998).
www.apodi.info/index.php?option=com_frontpage&Itemid=1
www.nataltrip.com/cidades/apodi
História
Em 19 de abril de 1680, o Capitão-Mor Geraldo de Suny concedeu aos irmãos Manoel Nogueira Ferreira e João Nogueira a sesmaria, por eles requerida, para colonizar a ribeira do Apodi. A disputa pelas terras era uma evidência.
Colonizadores e índios Paiacus reivindicavam o domínio das terras. Em 1685, os Nogueiras retornaram à Paraíba, de onde eram naturais, voltando pouco tempo depois à região, dando prosseguimento aos trabalhos de colonização.
Com a sublevação geral dos índios ocorrida entre os anos de 1687 e 1696, morre Baltazar Nogueira em luta travada com os índios. Não suportando mais os ataques dos silvícolas, os colonizadores tiveram que se retirar da região, onde já haviam feito plantações e instalado a criação de gado. Alguns anos depois os Nogueiras retornaram às terras da ribeira do Apodi com Manoel Nogueira no comando, na condição de Sargento-Mor da Ribeira. A partir daí, o território experimentou uma época de progresso e desenvolvimento, sendo bem explorado e conquistado em virtude da presença dos padres jesuítas que instalaram em janeiro de 1700 na Aldeia do Apodi, a Missão, com o objetivo de catequizar os índios. Em 1761, a Missão foi extinta e os índios transferidos para outra área.
Segundo a tradição, o rio e a região eram conhecidos pelo nome de Podi, em referência ao índio Potiguassu e, na decisão jurídica a respeito da posse das referidas terras, a palavra Podi passou a ser Apodi, por questão de pronúncia.
No ano de 1766 foi criado o distrito de Apodi. Sua freguesia foi instalada por Dom Francisco Xavier Aranha, do bispado de Olinda e Recife, em 3 de Fevereiro do mesmo ano.
Fonte: Idema-RN
Clima
O clima dominante da região é o semi-árido, caracterizado por uma estação chuvosa nos meses de janeiro a maio, e outra, seca, de julho a dezembro. A temperatura média anual é de 28,5 °C, com mínima de 22 °C e máxima de 35 °C. O clima na região está diretamente relacionado ao relevo. Apodi fica situado no começo do Planalto Nordestino, no local onde as massas equatoriais atlânticas são barradas, causando chuva.
O período de Inverno ocorre nos meses de Janeiro a Junho e de Verão de Julho a Dezembro. O meses de inverno mais intensos são Março e Abril.
Vegetação
A Caatinga domina a região do Semi-Árido nordestino, onde está Apodi. A temporada de chuva causa os chamados brejos, áreas alagadas onde o solo é mais fértil.
Relevo
Localizado no Planalto Nordestino, Apodi fica a uma altitude de 67 metros em relação ao nível do mar. Mesmo não sendo muito alto, é o primeiro obstáculo para massas climáticas que chegam do atlântico. Recentemente foi descoberto um rico manancial de águas cristalinas.
O município foi emancipado de Portalegre através da Resolução do Conselho Geral da Província do Rio Grande.
De acordo com o IDEMA, o solo da região é do tipo Podzólico Vermelho Amarelo Equivalente Eutrófico. O solo tem aptidão restrita para lavouras. Apto para culturas de ciclo longo, regular e restrita para pastagem natural. Uma menor área com aptidão regular para lavouras de ciclo curto.
Economia
De acordo com dados do IPEA do ano de 1996, o PIB era estimado em R$ 17,44 milhões, sendo que 37,8% correspondia às atividades baseadas na agricultura e na pecuária, 3,1% à indústria e 59,0% ao setor de serviços. O PIB per capita era de R$ 573,43.
Em 2002, conforme estimativas do IBGE, o PIB havia evoluído para R$ 132,34 milhões e o PIB per capita para R$ 3.777,00.
Pecuária
IBGE (2002) Rebanho Efetivo (cabeças)
Bovino 13.090
Suíno 4.287
Eqüinos 1.850
Asininos (jumentos) 2.950
Muares (mulas) 790
Ovinos 12.300
Galinhas 26.599
Galos, frangas, frangos e pintos 27.070
Caprinos 33.395
Vacas ordenhadas 2.600
IBGE (2002) Gênero Produção
Leite de vaca 1.520 (mil litros)
Ovos de galinha 115 (mil dúzias)
Mel de abelha 86.350 kg
Dados estatísticos
Educação
IBGE (2003) Ensino Alunos matriculados Professores
Fundamental 6.942 361
Médio 1.847 92
Analfabetos com mais de quinze anos: 33,16% (IBGE, Censo 2000).
IDH 1991 2000
Renda 0,486 0,520
Longevidade 0,579 0,717
Educação 0,570 0,724
Totais 0,545 0,654
Saneamento urbano
IBGE (2000) Serviço Domicílios (%)
Água 84,1%
Esgoto sanitário 0,8%
Coleta de lixo 96,0%
Saúde
60 leitos hospitalares, todos disponíveis para pacientes do sistema único de saúde (2002, IBGE).
Mortalidade infantil: 84,7 p/mil (Ministério da Saúde/1998).
www.apodi.info/index.php?option=com_frontpage&Itemid=1
www.nataltrip.com/cidades/apodi
Artigo da Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Apodi
Cidades vizinhas:
Coordenadas: 5°37'42"S 37°51'57"W
- Caicó 94 km
- Santana do Matos 108 km
- Pombal 111 km
- Lavras da Mangabeira 180 km
- Custódia 250 km
- Serra Talhada 257 km
- Sertânia 259 km
- São João do Tigre 274 km
- Salgueiro 309 km
- Cabrobó 341 km
- Lagoa de Apodi 7.2 km
- Contato Geológico 8.1 km
- Contato Geológico 12 km
- Açude Santa Cruz do Apodi 19 km
- Açude do Apanha Peixe 21 km
- Sítio Língua de Vaca 24 km
- São Geraldo 24 km
- Sítio Volta do Juazeiro 26 km
- Alto Santo 36 km
- Serrote da Mulatinha 40 km