Biblioteca Municipal Caldas da Rainha (Caldas da Rainha)

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História: A ideia de uma biblioteca pública em Caldas da Rainha surgiu por parte de um ilustre escritor e jornalista caldense - Luis Teixeira - que em 20 de Setembro de 1938, publicou um artigo na Gazeta das Caldas propondo a criação de uma biblioteca pública.
Em Setembro de 1946, com o apoio do então presidente do município, Dr. Augusto Saudade e Silva, constituiu-se uma comissão organizadora para concretizar tão nobre ideia.
Esta comissão mais conhecida por Grupo de Amigos da Biblioteca, conseguiu reunir donativos em dinheiro e uma grande quantidade de obras que foram guardando no então Sindicato dos Caixeiros.
Aí se manteve até à sua instalação, provisória, num dos arruamentos do Parque, por detrás da estátua do Ramalho Ortigão. Uma Biblioteca de jardim, apenas com uma estante e uma mesa. Os livros eram emprestados para serem lidos no local.
Em Abril de 1962, dava-se a sua inauguração num dos pavilhões do parque com leitura domiciliária. Continuou a viver com um subsídio camarário e a adesão de muitos sócios.
Em 1969 foi instalada a biblioteca fixa nº 156 da fundação Caloute Gulbenkian que até então, servia as Caldas da Rainha com um serviço itenerante, mas dada a afluência dos leitores impunha-se a sua fixação que manteve até 1997.
Em 15 de Dezembro de 1992, a Câmara Municipal das Caldas da Rainha e o ex-IPLL (Instituto Português do Livro e da Leitura), actual IPLB (Instituto Português do Livro e das Bibliotecas), estabeleceram um contracto-programa para a criação da Biblioteca Municipal das Caldas da Rainha.
A Biblioteca Municipal, para além do apoio do IPLB, recebeu da fundação Calouste Gulbenkian uma doação do fundo documental pertencente à Biblioteca Fixa nº156 de Caldas da Rainha que passou assim a fazer parte integrante da nova biblioteca.
A Biblioteca Municipal funciona desde 6 de Dezembro de 97 em edifício próprio na rua Vitorino Fróis 2500 Caldas da Rainha; ao lado da Universidade.