Centro de Preparação de Oficiais da Reserva - CPOR/SP (São Paulo)
| militar
Brazil /
Sao Paulo /
São Paulo /
Rua Alfredo Pujol, 681
World
/ Brazil
/ Sao Paulo
/ Sao Paulo
Mundo / Brasil / São Paulo / São Paulo
militar
Adicionar categoria

No alto da colina de Santana, exatamente onde hoje se ergue o quartel do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de São Paulo, os jesuítas instalaram a sede da fazenda, uma construção tipo solar, com uma capela anexa (Capela Santana), que serviu de convento, abrigando os frades daquela ordem religiosa.
Fazenda Santana
A primeira data em que se tem notícia da existência desse prédio é 1734. Com a expulsão dos jesuítas e a transferência de seus bens para a Coroa em 1761, desaparecem as informações sobre a utilização do edíficio, supondo-se que o Governo Provincial passou a usá-lo como residência para algum de seus integrantes. Essa conclusão é fruto da constatação de que em 1821 residiam no Solar os conselheiros José Bonifácio de Andrada e Silva e Martim. Confirma-se a suposição pela não inclusão do solar no inventário do patriarca feito em 1838.
O Solar
Nessa época o chamado Solar dos Andradas foi palco de um fato que se tornou decisivo para a História do Brasil. Dentre outras medidas contrárias aos interesses brasileiros, as Cortes de Portugal exigiam a imediata volta de D. Pedro à Europa, o que provocou imediata movimentação política no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
Até então muitos grupos, inclusive o de José Bonifácio, cogitavam, a harmonia do Reino Unido Brasil e Portugal.
As atitudes das cortes desencadeiam os acontecimentos pró-independência. Como resultado da ação, o Clube da Resistência, organizado no Rio de Janeiro, envia emissários a São Paulo e Minas Gerais. O portador da missiva a São Paulo era Pedro Dias Paes Leme, que aqui chegou na noite de 23 de dezembro, dirigindo-se imediatamente para Santana cumprindo a missão que lhe fora confiada, apesar da chuva torrencial que caía. José Bonifácio estava doente e era na ocasião vice-presidente da Província; seu irmão, Martim Francisco, era Secretário. As condições do tempo e o adiantado da hora não permitiam que fossem ouvidos os demais membros da administração provincial. Os três homens vararam a madrugada redigindo um documento conciso e sintético, porém cheio de energia política e habilidade diplomática, exigindo a "ficada" de D. Pedro.
No alvorecer de 24 de dezembro de 1823, os três patriotas sairam de Santana, com destino ao centro da cidade, para providenciar a reunião dos membros do Governo, colher as assinaturas e mandar a delegação ao Rio de Janeiro. Essas tarefas concluiram-se às onze horas, o que faz supor, levando em consideração as distâncias a serem vencidas e as diligências, que a representação já saiu do Solar com sua redação definitiva, apesar de datada no Palácio do Governo, como não poderia deixar de sê-la.
A Representação dos paulistas foi fator preponderante para a decisão de D. Pedro, efetivada em 9 de janeiro de 1822, conhecida a partir de então como o Dia do Fico.
Em 1850, o Solar passou a ser sede do Seminário dos Educandos de Santana, uma escola pública. Mais tarde, em 1875, o governo do Estado aproveitou o prédio para ali instalar o hospital de variolosos. Com a mudança do hospital ocupou o local a "Tramway da Cantareira", que ali instalou suas oficinas, em 1892.
O velho e histórico imóvel foi desocupado em 1894, sendo transformado em quartel das tropas federais de São Paulo, sendo a primeira Unidade aquartelante o 3º Regimento de Artilharia de Campanha, e a seguir todas as forças do Exército estacionadas em São Paulo.
A deterioração do edifício era evidente e como decorrência foi demolido em 1915, ano em que iniciou-se a construção de um novo prédio, concluído em 1917, inaugurado em 15 de novembro, com a instalação da 1ª Companhia do 43º Batalhão de Caçadores. A seguir foram construídos dois pavilhões laterais que abrigaram as 2ª e 3ª Companhias. Em 1919 a 6ª RM passou a ser denominada 2ª RM e o 43º BC transformou-se em 4º Batalhão de Caçadores. Foram erigidas as garagens em 1941, e em 1946 demoliu-se um pavilhão para o erguimento da Companhia de Metralhadoras, atual Companhia de Comando e Serviços. De 3 a 10 de março de 1948 transfere-se para o prédio o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de São Paulo, ocupando as instalações do extinto 4º BC, permanecendo até hoje.
Fazenda Santana
A primeira data em que se tem notícia da existência desse prédio é 1734. Com a expulsão dos jesuítas e a transferência de seus bens para a Coroa em 1761, desaparecem as informações sobre a utilização do edíficio, supondo-se que o Governo Provincial passou a usá-lo como residência para algum de seus integrantes. Essa conclusão é fruto da constatação de que em 1821 residiam no Solar os conselheiros José Bonifácio de Andrada e Silva e Martim. Confirma-se a suposição pela não inclusão do solar no inventário do patriarca feito em 1838.
O Solar
Nessa época o chamado Solar dos Andradas foi palco de um fato que se tornou decisivo para a História do Brasil. Dentre outras medidas contrárias aos interesses brasileiros, as Cortes de Portugal exigiam a imediata volta de D. Pedro à Europa, o que provocou imediata movimentação política no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
Até então muitos grupos, inclusive o de José Bonifácio, cogitavam, a harmonia do Reino Unido Brasil e Portugal.
As atitudes das cortes desencadeiam os acontecimentos pró-independência. Como resultado da ação, o Clube da Resistência, organizado no Rio de Janeiro, envia emissários a São Paulo e Minas Gerais. O portador da missiva a São Paulo era Pedro Dias Paes Leme, que aqui chegou na noite de 23 de dezembro, dirigindo-se imediatamente para Santana cumprindo a missão que lhe fora confiada, apesar da chuva torrencial que caía. José Bonifácio estava doente e era na ocasião vice-presidente da Província; seu irmão, Martim Francisco, era Secretário. As condições do tempo e o adiantado da hora não permitiam que fossem ouvidos os demais membros da administração provincial. Os três homens vararam a madrugada redigindo um documento conciso e sintético, porém cheio de energia política e habilidade diplomática, exigindo a "ficada" de D. Pedro.
No alvorecer de 24 de dezembro de 1823, os três patriotas sairam de Santana, com destino ao centro da cidade, para providenciar a reunião dos membros do Governo, colher as assinaturas e mandar a delegação ao Rio de Janeiro. Essas tarefas concluiram-se às onze horas, o que faz supor, levando em consideração as distâncias a serem vencidas e as diligências, que a representação já saiu do Solar com sua redação definitiva, apesar de datada no Palácio do Governo, como não poderia deixar de sê-la.
A Representação dos paulistas foi fator preponderante para a decisão de D. Pedro, efetivada em 9 de janeiro de 1822, conhecida a partir de então como o Dia do Fico.
Em 1850, o Solar passou a ser sede do Seminário dos Educandos de Santana, uma escola pública. Mais tarde, em 1875, o governo do Estado aproveitou o prédio para ali instalar o hospital de variolosos. Com a mudança do hospital ocupou o local a "Tramway da Cantareira", que ali instalou suas oficinas, em 1892.
O velho e histórico imóvel foi desocupado em 1894, sendo transformado em quartel das tropas federais de São Paulo, sendo a primeira Unidade aquartelante o 3º Regimento de Artilharia de Campanha, e a seguir todas as forças do Exército estacionadas em São Paulo.
A deterioração do edifício era evidente e como decorrência foi demolido em 1915, ano em que iniciou-se a construção de um novo prédio, concluído em 1917, inaugurado em 15 de novembro, com a instalação da 1ª Companhia do 43º Batalhão de Caçadores. A seguir foram construídos dois pavilhões laterais que abrigaram as 2ª e 3ª Companhias. Em 1919 a 6ª RM passou a ser denominada 2ª RM e o 43º BC transformou-se em 4º Batalhão de Caçadores. Foram erigidas as garagens em 1941, e em 1946 demoliu-se um pavilhão para o erguimento da Companhia de Metralhadoras, atual Companhia de Comando e Serviços. De 3 a 10 de março de 1948 transfere-se para o prédio o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de São Paulo, ocupando as instalações do extinto 4º BC, permanecendo até hoje.
Cidades vizinhas:
Coordenadas: 23°30'3"S 46°37'56"W
- Parque de Material Aeronáutico de São Paulo (PAMASP) 0.7 km
- Invernada da Polícia Militar 4.3 km
- Centro de Formação de Soldados - Vila Clarice 12 km
- Vila Militar de Cumbica 16 km
- Base Aérea de São Paulo - BASP 16 km
- 2º BPE Polícia do Exército 17 km
- 4° Batalhão de Infantaria Leve 19 km
- Área Militar 26 km
- 22° Depósito de Suprimento (antigo DRAM/2) 26 km
- Regimento Deodoro (Quartel Militar) 73 km
- Santana
- Santana (Distrito de São Paulo) 0.2 km
- Santana 0.3 km
- Imirim 2.1 km
- Casa Verde (Distrito de São Paulo) 2.4 km
- Lauzane Paulista 3.1 km
- Tucuruvi (Distrito de São Paulo) 3.7 km
- Mandaqui (Distrito de São Paulo) 5 km
- Subprefeitura da Casa Verde 5.2 km
- Cachoeirinha (Distrito de São Paulo) 6.6 km