Estação Ferroviária de Uberaba (Nova) (Uberaba)
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estação de trem
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Terceira estação de Uberaba. Operada pela FCA.
www.estacoesferroviarias.com.br/mogiana_triangulo/ubera...
A primeira estação Ferroviária construída em Uberaba, que recebeu a chegada daprimeira locomotiva em 1889, situa-se na rua Menelick Carvalho, no centro da cidade onde hoje funciona a empresa de telefonia Engenet. Atualmente, a Estação Ferroviária é administrada pela Ferrovia Centro Atlântica,localizada na praça Dr. José Ferreira Rebouças, no bairro Boa Vista. Ao lado da estação atual tem uma antiga estação onde funciona um depósito de materiais ferroviários. Nela ainda se encontram relíquias do passado, como o aparelho de Staffe (composto por bastões), cofres, seletivos (permitiam a comunicação entre as estações), entre outros. Cada maquinista ao chegar na estação deveria entregar um bastão, do aparelho de staffe, para o próximo partir. Isto era feito para garantir a segurança nas linhas, evitando colisões detrens. Na locomotiva o espaço para o maquinista e seu auxiliar é minúsculo, além deantiquado. No transporte de cargas podem ser utilizadas mais de uma locomotiva, istoaumenta a força, além de economizar, pois é necessário apenas um maquinista. O sistemade freios é a ar, e semelhante ao dos veículos automotores – é feito por pastilhas deamianto, existente em todas as rodas do trem.Os trilhos são assentados nos dormentes, que são em sua maioria de madeira (o que provocou grandes desmatamentos de áreas em alguns lugares de construção ferroviária) e alguns de concreto. Na estação, chega uma linha que se bifurca em várias, através do AMV (Aparelho de Mudança de Via), que ainda é feito manualmente. Isto retrata o atraso dosetor ferroviário brasileiro e representa um grande risco pois está situado num local de fácil acesso a estranhos.Outra marca do descaso sócio-cultural é o caso da locomotiva "maria fumaça", uma das primeiras que chegou à Uberaba, ainda em 1889. Alguns vagões de transporte depassageiros, expostos a céu aberto, estão corrompidos pela ferrugem, transformando-se em ferro velho.Em 2000 houve uma tentativa por parte do Arquivo Público de Uberaba, emconjunto com a Ferrovia Centro Atlântica, em restaurar a locomotiva e criar um espaçopara reservá-la como patrimônio público, entretanto, até hoje nada foi feito.O progresso, quando não associado à importância da preservação cultural, resultaem mau gosto e destruição de patrimônios históricos, cujo prejuízo é incalculável àsociedade em geral. Já que sua função principal de transporte econômico e ecológico nãofoi aproveitada pelos sábios "representantes" de todos os brasileiros, ao menos deveriam ter dado atenção à riqueza histórica e cultural das ferrovias em todo o país, de forma que elas fossem preservadas e pudessem permitir algum retorno à sociedade tão prejudicada pelomodelo político de desenvolvimento dos transportes no país.Apesar de toda a vantagem apresentada deste sistema de transporte, devido àdemanda capitalista ser outra, a partir de meados do século XX, os investimentos nestesetor foram drasticamente reduzidos, passando por um verdadeiro abandono.A malha ferroviária existente atualmente não apresenta a mesma configuração. Aocontrário do que se esperava, alguns ramais foram desativados, outros foramcompletamente abandonados. Estes lugares, mesmo que desativados, deveriam serreformados pelo menos para que ocorresse a preservação da memória cultural e da riqueza histórica e arquitetônica das estações.Na maioria delas, assim como em Uberaba, houve falta de interesse com a culturalocal por parte dos administradores públicos. Na construção do novo terminal ferroviário,destruíram, sem necessidade, a antiga estação que foi construída a partir de um projeto.
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A primeira estação Ferroviária construída em Uberaba, que recebeu a chegada daprimeira locomotiva em 1889, situa-se na rua Menelick Carvalho, no centro da cidade onde hoje funciona a empresa de telefonia Engenet. Atualmente, a Estação Ferroviária é administrada pela Ferrovia Centro Atlântica,localizada na praça Dr. José Ferreira Rebouças, no bairro Boa Vista. Ao lado da estação atual tem uma antiga estação onde funciona um depósito de materiais ferroviários. Nela ainda se encontram relíquias do passado, como o aparelho de Staffe (composto por bastões), cofres, seletivos (permitiam a comunicação entre as estações), entre outros. Cada maquinista ao chegar na estação deveria entregar um bastão, do aparelho de staffe, para o próximo partir. Isto era feito para garantir a segurança nas linhas, evitando colisões detrens. Na locomotiva o espaço para o maquinista e seu auxiliar é minúsculo, além deantiquado. No transporte de cargas podem ser utilizadas mais de uma locomotiva, istoaumenta a força, além de economizar, pois é necessário apenas um maquinista. O sistemade freios é a ar, e semelhante ao dos veículos automotores – é feito por pastilhas deamianto, existente em todas as rodas do trem.Os trilhos são assentados nos dormentes, que são em sua maioria de madeira (o que provocou grandes desmatamentos de áreas em alguns lugares de construção ferroviária) e alguns de concreto. Na estação, chega uma linha que se bifurca em várias, através do AMV (Aparelho de Mudança de Via), que ainda é feito manualmente. Isto retrata o atraso dosetor ferroviário brasileiro e representa um grande risco pois está situado num local de fácil acesso a estranhos.Outra marca do descaso sócio-cultural é o caso da locomotiva "maria fumaça", uma das primeiras que chegou à Uberaba, ainda em 1889. Alguns vagões de transporte depassageiros, expostos a céu aberto, estão corrompidos pela ferrugem, transformando-se em ferro velho.Em 2000 houve uma tentativa por parte do Arquivo Público de Uberaba, emconjunto com a Ferrovia Centro Atlântica, em restaurar a locomotiva e criar um espaçopara reservá-la como patrimônio público, entretanto, até hoje nada foi feito.O progresso, quando não associado à importância da preservação cultural, resultaem mau gosto e destruição de patrimônios históricos, cujo prejuízo é incalculável àsociedade em geral. Já que sua função principal de transporte econômico e ecológico nãofoi aproveitada pelos sábios "representantes" de todos os brasileiros, ao menos deveriam ter dado atenção à riqueza histórica e cultural das ferrovias em todo o país, de forma que elas fossem preservadas e pudessem permitir algum retorno à sociedade tão prejudicada pelomodelo político de desenvolvimento dos transportes no país.Apesar de toda a vantagem apresentada deste sistema de transporte, devido àdemanda capitalista ser outra, a partir de meados do século XX, os investimentos nestesetor foram drasticamente reduzidos, passando por um verdadeiro abandono.A malha ferroviária existente atualmente não apresenta a mesma configuração. Aocontrário do que se esperava, alguns ramais foram desativados, outros foramcompletamente abandonados. Estes lugares, mesmo que desativados, deveriam serreformados pelo menos para que ocorresse a preservação da memória cultural e da riqueza histórica e arquitetônica das estações.Na maioria delas, assim como em Uberaba, houve falta de interesse com a culturalocal por parte dos administradores públicos. Na construção do novo terminal ferroviário,destruíram, sem necessidade, a antiga estação que foi construída a partir de um projeto.
Cidades vizinhas:
Coordenadas: 19°44'11"S 47°55'11"W
- Estação Aduaneira do Interior 7.2 km
- Pátio Ferroviário 28 km
- CASEMG 117 km
- Terminal Ferroviario Graneis 120 km
- Botafogo distrito de Bebedouro 155 km
- Antiga estação ferroviária Rio Preto Paulista 194 km
- Estação ferroviária de Tamoio 243 km
- Terminal Ferroviário da Usina Coruripe 256 km
- Área da antiga estação de Formiga 272 km
- Terminal ADM 283 km
- Vila Leandro 0.6 km
- Quinta da Boa Esperança 0.6 km
- Boa Vista 0.8 km
- Vila Presidente Vargas 0.9 km
- Guanabara 1.1 km
- Estados Unidos 1.4 km
- Arquelau 1.6 km
- Flamboyant Residencial Park 1.6 km
- Josa Bernardino 1.8 km
- Amoroso Costa 2.3 km