Praça dos Estivadores (Belém)

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Com uma localização privilegiada, situada na Avenida Presidente Vargas com a Boulevard Castilhos França e Rua 1° de março, no bairro do Comércio, a praça dos Estivadores integra o centro histórico de Belém e é cercada por patrimônios históricos como os antigos casarões e os novos prédios da modernidade.
A praça recebe o nome dos Estivadores em homenagem aos trabalhadores da área portuária que ao longo dos anos transformaram o lugar num ponto de concentração por se localizar próximo ao porto de Belém.
O local é repleto de homenagens. Há um busto do ex-governador do Pará Magalhães Barata, assim como um obelisco em concreto que cita datas de acontecimentos históricos, entre eles, Independência da Pátria, Congresso Eucarístico de pescadores do Pará e a 1ª Guerra Mundial, tudo numa extensão de aproximadamente 6.142,96 m².
Com toques do passado como o piso de passeio externo que é em ladrilho hidráulico e no passeio interno as caneletas em concreto e características do presente como menores infratores dormindo nos bancos a praça ainda consegue atrair casais de namorados.
O historiador José Valente conta que em 1835 foi aterrada a parte fronteira da Travessa das Mirandas (atual Presidente Vargas) até onde hoje é o mercado de ferro, o que deu origem a Boulevard Castilhos França. Um espaço entre os prédios e as ruas ficou vago, mas somente no governo de Magalhães Barata foi construída uma praça naquele local, a qual foi dado o nome de Praça dos Estivadores devido ao grande número deles que lá se concentravam.
Naquele período toda aquela área era freqüentada principalmente por tripulantes das embarcações e pessoas que trabalhavam no porto. Em frente havia bares, pensões e hotéis, que na sua maioria eram freqüentados pelos tripulantes que chegavam nos navios e tinham condições de pagar pelos prazeres ali oferecidos.
Era na praça que os trabalhadores para os navios eram selecionados “O chefe da embarcação subia num caixote e selecionava os estivadores e onde eles iriam trabalhar”, conta Edvaldo Batalha. “Se o estivador estivesse embaixo de um benjaminzeiro era sinal que ele estava sem trabalho”.
Ainda hoje os estivadores freqüentam a praça, mas não mais para o lazer. “Venho aqui só para fazer uma refeição. Há muitos menores infratores. Não dá para usufruir da praça com tranqüilidade”, explica o estivador Jorge Santos Pinheiro.
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Coordenadas:   1°26'55"S   48°29'57"W
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Este artigo foi modificado pela última vez 11 anos atrás