Anta do Monte Abraão

Portugal / Lisboa e Vale do Tejo / Belas /
 monumento, geologia, dólmen, camada histórica / objeto desaparecido

A Anta do Monte Abraão é constituída por uma câmara com 3,6 metros de diâmetro, assente directamente na rocha, e da qual restam seis esteios e o chapéu, há muito tempo caído, e um corredor com 2 metros de largura e 8 de comprimento, orientado a E.
É a anta mais bem conservada de toda a região sintrense e aquela que tem talvez um acesso mais fácil em termos de visitas. Uma característica interessante deste monumento funerário é que as pedras usadas na sua construção foram trazidas dos arredores, não aproveitando as existentes no local (onde as havia em abundância, como o prova a pedreira existente nas proximidades). O solo também foi terraplenado e preparado para a edificação do dólmen. Do seu espólio faz parte uma indústria lítica muito variada, constituída por placas de xisto, cilindros de calcário, pontas de seta, etc., alguma cerâmica e ossadas humanas. Parte destes materiais encontra-se no Museu dos Serviços Geológicos de Portugal.
Classificada como MN por Dec. de 16/6/1910, DG 136 de 23 de Junho de 1910.

O acesso faz-se por Queluz, no alto do Monte Abraão, pelas traseiras de uns edifícios. Fica a cerca de 200 metros a norte do marco geodésico, junto a uma pedreira abandonada.
Cidades vizinhas:
Coordenadas:   38°46'5"N   9°15'53"W
Este artigo foi modificado pela última vez 11 anos atrás