Monumento ao Colono (Mão do Braz) (Dourados)

Brazil / Mato Grosso do Sul / Dourados

O Monumento ao Colono, vulgarmente conhecido como “mão do Braz”, foi criado na gestão do ex-prefeito Antônio G. Braz Melo, e está situado na saída para Campo Grande, próximo aos bairros Santa Maria e Parque das Nações. O projeto foi elaborado pelo arquiteto Luiz Carlos Ribeiro, sendo a obra entregue em 8 de dezembro de 1992. A criação do Monumento ocorreu devido à homenagem que o governo municipal de então quis fazer aos colonos da Colônia Agrícola Nacional de Dourados (CAND). A Colônia Agrícola foi criada em 28 de outubro de 1943 pelo Decreto Lei nëë 5941, do então presidente Getúlio Vargas. A criação da Colônia inseriu-se no contexto da política denominada de “Marcha para Oeste”, na qual o governo federal visava “nacionalizar” as fronteiras e ocupar os ditos “espaços vazios”. À época da criação do Monumento ao Colono já havia bens históricos que referenciavam a Colônia, mas nenhum especificava o colono. Daí a gestão de Braz Melo elaborar a idéia do Monumento. É válido ressaltar que, nem todos compreendem cada significado dos detalhes do monumento. No que se refere ao marco (obelisco) que o monumento possui, esse representa o desenvolvimento de Dourados região, impactado com a vinda dos colonos à CAND. Além disso, há o aterro com várias floreiras, que simboliza o mapa da Colônia, com suas localizações que são hoje os distritos de Panambi, São Pedro, Vila Vargas, Indápolis, e ainda as seguintes cidades: Fátima do Sul, Dourados, Glória de Dourados, Deodápolis, Vicentina, Jateí e Douradina com seu distrito Cruzaltina. Sabe-se que com a criação da CAND foi grande a vinda de trabalhadores rurais de várias regiões do País para a área que a Colônia abrangia. Entre esses, os paulistas, mineiros, catarinenses, paranaenses e um grande número de nordestinos. Em um momento posterior da migração desses trabalhadores, vieram os japoneses. As mãos estampadas no Monumento, representam a principal ferramenta de trabalho que o colono dispunha para “desbravar nosso sertão”. No entanto, como patrimônio cultural o Monumento ao Colono está esquecido pelo Poder Público, já que, como prescreve o Decreto Lei në 25 Cap. I, Art. 1ë e parágrafo 1ë, “o conjunto de bens móveis e imóveis só serão considerados parte integrante do patrimônio histórico e artístico nacional, depois de inscritos separada ou agrupadamente num dos quatro Livros Tombo, de que trata o artigo 4ë dessa lei”. Desse modo, os bens históricos que não estão tombados como patrimônio oficial, de certa maneira, não são restaurados, preservados e divulgados pelo Poder Público. É o que está ocorrendo com o Monumento ao Colono, o qual está sendo deteriorado pelo vandalismo. A sua placa de identificação foi retirada, fato que merece ser esclarecido, e seu marco está repleto de pichações. O Monumento ao Colono é de grande importância, uma vez que cumpre o papel de preservar a memória histórica dos trabalhadores que fixaram na antiga Colônia. Sendo assim, seria de extrema relevância se o Monumento fosse mais bem preservado e inserido como patrimônio cultural de Dourados.
Cidades vizinhas:
Coordenadas:   22°13'19"S   54°45'29"W

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  • O Monumento ao Colono, vulgarmente conhecido como “mão do Braz”, foi criado na gestão do ex-prefeito Antônio G. Braz Melo, e está situado na saída para Campo Grande, próximo aos bairros Santa Maria e Parque das Nações. O projeto foi elaborado pelo arquiteto Luiz Carlos Ribeiro, sendo a obra entregue em 8 de dezembro de 1992. A criação do Monumento ocorreu devido à homenagem que o governo municipal de então quis fazer aos colonos da Colônia Agrícola Nacional de Dourados (CAND). A Colônia Agrícola foi criada em 28 de outubro de 1943 pelo Decreto Lei nëë 5941, do então presidente Getúlio Vargas. A criação da Colônia inseriu-se no contexto da política denominada de “Marcha para Oeste”, na qual o governo federal visava “nacionalizar” as fronteiras e ocupar os ditos “espaços vazios”. À época da criação do Monumento ao Colono já havia bens históricos que referenciavam a Colônia, mas nenhum especificava o colono. Daí a gestão de Braz Melo elaborar a idéia do Monumento. É válido ressaltar que, nem todos compreendem cada significado dos detalhes do monumento. No que se refere ao marco (obelisco) que o monumento possui, esse representa o desenvolvimento de Dourados região, impactado com a vinda dos colonos à CAND. Além disso, há o aterro com várias floreiras, que simboliza o mapa da Colônia, com suas localizações que são hoje os distritos de Panambi, São Pedro, Vila Vargas, Indápolis, e ainda as seguintes cidades: Fátima do Sul, Dourados, Glória de Dourados, Deodápolis, Vicentina, Jateí e Douradina com seu distrito Cruzaltina. Sabe-se que com a criação da CAND foi grande a vinda de trabalhadores rurais de várias regiões do País para a área que a Colônia abrangia. Entre esses, os paulistas, mineiros, catarinenses, paranaenses e um grande número de nordestinos. Em um momento posterior da migração desses trabalhadores, vieram os japoneses. As mãos estampadas no Monumento, representam a principal ferramenta de trabalho que o colono dispunha para “desbravar nosso sertão”. No entanto, como patrimônio cultural o Monumento ao Colono está esquecido pelo Poder Público, já que, como prescreve o Decreto Lei në 25 Cap. I, Art. 1ë e parágrafo 1ë, “o conjunto de bens móveis e imóveis só serão considerados parte integrante do patrimônio histórico e artístico nacional, depois de inscritos separada ou agrupadamente num dos quatro Livros Tombo, de que trata o artigo 4ë dessa lei”. Desse modo, os bens históricos que não estão tombados como patrimônio oficial, de certa maneira, não são restaurados, preservados e divulgados pelo Poder Público. É o que está ocorrendo com o Monumento ao Colono, o qual está sendo deteriorado pelo vandalismo. A sua placa de identificação foi retirada, fato que merece ser esclarecido, e seu marco está repleto de pichações. O Monumento ao Colono é de grande importância, uma vez que cumpre o papel de preservar a memória histórica dos trabalhadores que fixaram na antiga Colônia. Sendo assim, seria de extrema relevância se o Monumento fosse mais bem preservado e inserido como patrimônio cultural de Dourados.
  • caraca mano minha profesora achou tao bom que ela chou que nao foi eu que fiz
Este artigo foi modificado pela última vez 3 anos atrás