Cemitério Municipal Nossa Senhora do Desterro (Jundiaí)

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O Cemitério Municipal Nossa Senhora do Desterro é o mais antigo de Jundiaí e possui cerca de 10 mil sepulturas, abrigando os restos mortais de aproximadamente 100 mil pessoas. Antes dele, desde o início do povoamento de Jundiaí, por volta de 1615, as covas eram abertas nas ruas centrais, ao redor do então cruzeiro da Catedral Nossa Senhora do Desterro (fundada em 1651) e depois no entorno do Mosteiro São Bento (fundado em 1668).
A partir de recomendações vindas do Rio de Janeiro, que na época era a capital do Brasil e iniciava no País a implantação de uma política sanitarista visando a melhoria da saúde pública, foram proibidos os enterros nos entornos das igrejas. Assim, em 1867, o cemitério foi transferido para o Largo São José (atual Praça Dr. Domingos Anastasio), onde funcionava a antiga Fábrica da Igreja (“fábrica” era o termo utilizado para denominar o setor administrativo da igreja).

Em 1868, o Cemitério Municipal Nossa Senhora do Desterro foi instalado na Avenida Henrique Andrés, local onde permanece até hoje. Sua antiga entrada – cujo portão foi mantido, localizado em frente à Rua Campos Sales – foi modernizada em 1941, durante a gestão do prefeito Manoel Annibal Marcondes, quando o cemitério foi ampliado e ganhou uma alameda principal e a Capela, inaugurada em 26 de outubro daquele ano, com uma missa celebrada pelo então pároco da Catedral, Monsenhor Arthur Ricci. A madrinha da cerimônia foi a primeira-dama Ernestina Castro Marcondes, esposa do então Prefeito de Jundiaí, Manoel Annibal Marcondes.
Nos anos 2000, a Capela foi totalmente reformada e ampliada pela Prefeitura de Jundiaí, por meio da Fundação Municipal de Ação Social (FUMAS) – responsável pela gestão do Serviço Funerário Municipal -, e reinaugurada em 2 de novembro de 2006, Dia de Finados, com missa celebrada pelo Bispo Diocesano Dom Gil Antônio Moreira. Missas são realizadas na capela toda segunda-feira, às 8h30.